Fotolia Pixelart, A Beleza Quadriculada

Pixelart, A Beleza Quadriculada

Por Marcos Torres

Fala criativos!

Hoje gostaria de falar de um assunto que consegue ser nostálgico e atual ao mesmo tempo, vamos falar sobre o Pixel Art, sua origem, aplicações e principais artistas.

Mas antes de elaborar mais sobre o que de fato é Pixel Art, vamos explicar melhor o que é um Pixel. O Picture Element (Elemento de figura) ou, como ele é popularmente conhecido, o Pixel, é o menor elemento representativo de uma imagem rasterizada (bitmap). Para simplificar, imagine que toda a imagem que você vê em uma tela é formado por milhares de quadradinhos, quando você amplia uma imagem isso fica evidente.

Em telas e hardwares mais antigos isso fica mais evidente, visto que hoje trabalhamos normalmente em resoluções de Full HD (1920 x 1080 pixels de tamanho) e muitas vezes maiores. Mas caso você tenha aquele computador antigo com Windows 95 ou aquela TV de tubo encostada em casa, faça o experimento de ligá-la e observar a tela bem de perto, os pixels estarão muito aparentes como as imagens abaixo.

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Isso se deve ao fato de que esses monitores tem  uma resolução de pixels bem menor do que a que usamos hoje em dia. Agora que já temos uma compressão podemos voltar ao assunto desse post, vamos agora imaginar que estamos de volta a 1985 e temos o seguinte briefing:

Desenvolver um jogo de plataforma em que temos um personagem principal que é um encanador italiano que usa macacão e boina, também temos a limitação de 3 cores e não muito mais do que 30 x 30 pixels de espaço:

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Era com esse tipo de limitação que os videogames e interfaces de computador tinha que lidar antigamente, visto que a resolução era pequena e recursos como o 3D ainda estavam engatinhando. È claro, com os anos a tecnologia foi se aprimorando e a Pixel Art também, eis um exemplo:

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Embora o uso do Pixel Art em jogos e em computação foi o mais visado por muito tempo, após diversos anos de avanços tecnológicos e mercadológicos, hoje o cenário para quem quer trabalhar com Pixel Art é bem diferente.

Aplicações na publicidade tem sido proeminentes desde a década de 2000, exemplo disso é o coletivo de artistas E-boy que cria artes com Pixel para diversos clientes como a Microsoft.

Um dos maiores nomes atuais tanto na área de animação como também de jogos é Paul Robertson. O nível de detalhe, tanto da arte como das animações que ele produz é simplesmente absurdo.

Ele inclusive dirigiu e produziu essas duas aberturas, uma para a série Rick and Morty:

E essa magnífica para os Simpsons:

Com a ascensão dá cultura do GIF através de plataformas como o Tumblr, hoje vemos uma nova onda de artistas de Pixelart. São artistas como Waneella que tentam expandir e estilizar mais essa arte.

Agora falando de cenário nacional, um grande expoente dessa arte no Brasil é o Glauber Kotaki, com uma ampla experiência na área de jogos em títulos como Rogue Legacy e Duelyst.

Criar Pixelart pode parecer simples, mas exige tanta dedicação como qualquer  outro tipo de arte. Horas de dedicação e estudos de observação são necessários para se atingir o nível que vemos nos artistas acima.

Algo que pode facilitar muito no seu estudo é ter acesso a imagens diversas e de boa qualidade, um bom lugar para encontrar estas para uso em sua arte, é o Fotolia da Adobe, um banco de imagens líder mundial, que dá acesso instantâneo a mais de 62 Milhões de imagens, vetores, ilustrações e videoclipes, ou seja, um excelente material não só para estudar mas para trabalhos diversos!

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