Freela e Startup Procrastinar faz parte

Procrastinar faz parte

Por Iago Nova

Todos nós temos aqueles momentos em que, cheios de projetos, deadlines e trabalhos para entregar, somos tomados por aquela enorme vontade de apenas deitar no sofá e maratonar aquela série atrasada no Netflix ou pesquisar sobre os motivos da Primeira Guerra Mundial na Wikipédia. É, uma boa parte dos criativos podem se considerar procrastinadores natos.

Significado de Procrastinar Por Gheorghe Muscalu (SP) em 22-07-2008    

Adiar; deixar para outro dia, para depois; usar de delongas.

Mas será que procrastinar, quando não confundimos com enrolar, de fato é algo ruim, ou faz parte do processo criativo?

Afinal, por que os preguiçosos podem ser tão geniais?

A maioria das pessoas que escrevem sobre procrastinação escreve sobre como curá-la. Mas isto é, de certa forma, impossível. Há um número infinito de coisas que você poderia estar fazendo. Portanto, a questão não é como evitar a procrastinação, mas como procrastinar bem.

Há três variantes de procrastinação, dependendo do que você faz em vez de trabalhar em algo: você poderia trabalhar em (a) nada, (b) algo menos importante, ou (c) algo mais importante. Esse último tipo, eu diria, é boa procrastinação.

Esse é o “professor distraído”, que se esquece de se barbear, comer, ou até mesmo olhar para onde ele está indo enquanto ele está pensando em alguma questão interessante. Sua mente está ausente do mundo cotidiano porque está tentando achar uma solução para aquele job na inércia.

Esse é o sentido em que as pessoas mais impressionantes que eu conheço são procrastinadores. Eles são procrastinadores do tipo-C: eles adiam trabalhar em pequenas coisas para trabalhar em coisas grandes.

Nizan Guanaes, disse recentemente em artigo no site Meio e Mensagem:

“Procrastinar é aquela atitude de deixar para amanhã o que não precisa ser feito hoje. Segundo ele, estatísticas demonstram que aqueles que fuçam ideias um pouco erraticamente, quebrando estruturas e linhas de tempo, acabam em soluções muito poderosas. Em contraste, os sabe-tudo que partem apressados na solução de um processo criativo tendem a correr atrás das ideias mais óbvias porque são mais fáceis de serem organizadas e produzidas. Um padrão parecido acontece para os procrastinadores crônicos, que enrolam até o final e também acabam sem tempo para explorar qualquer coisa que não seja a primeira ideia, que nem sempre é a mais interessante. Está cientificamente provado que a pressa, assim como a paralisia, é inimiga da criação.”

A criatividade é latente e fluída, aquele velho contraste entre humanas e exatas.

E você, provavelmente está procrastinando agora lendo esse artigo, mas não se preocupe quem sabe não sai uma ideia boa no meio dessa ociosidade.

Boa procrastinação é o hábito de dar o tempo certo para uma grande ideia nascer.

Até a próxima. ;)

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