Daniel Rozin é um artista de Nova York que já chamou a atenção por trabalhos que repensam o espaço e os objetos a partir da presença e do movimento das pessoas ao seu redor.
Um destes projetos é o Angles, uma série de espelhos interativos construídos com complexos arranjos de objetos como madeira, anéis laminados, sensores de reconhecimento de imagem e outros materiais encontrados em lixos.
A partir da criação de um software que conecta os sensores aos objetos, o resultado são esculturas que reagem em tempo real ao movimento do visitante de frente para a peça, criando sua representação visual em forma de bits.
Unindo geometria e participação do público, Rozin é conhecido por experimentar novas tecnologias e propriedades interativas. Se concentrando em gestos e no corpo do visitante como um browser, os espelhos expõe de forma clara a transformação por trás do comportamento exploratório do ser humano nos espaços e objetos que o rodeiam, buscando sempre representações de si mesmo que, de tão presentes e constantes, resultam em ilusão.
A investigação psicológica e ótica por trás de um espelho está presente também na popularidade dos selfies, inerentes à construção de imagens e busca por padrões.
“Weave Mirror” (2007) by Daniel Rozin from bitforms gallery on Vimeo.
Fonte: Hi-Fructose