Quem atua na área criativa, onde ideias e conceitos precisam ser concebidos constantemente, geralmente utiliza-se de certa motivação criativa; Diversos estudos nas últimas 6 décadas apontam para artifícios que visam melhorar a concepção de ideias e ajudar na inovação de produtos, serviços e processos. Profissionais de Design, Publicidade, Tecnologia, Comunicação como um todo e até mesmo Startups e Novas Tecnologias, podem encontrar nas Ferramentas de Criatividade a solução para quando os diferentes tipos de bloqueio criativo surgirem ( e acredite, eles surgirão uma hora ou outra ).
Os bloqueios criativos podem aparecer por influência cultural, intelectual, emocional, por influência do espaço e interação no ambiente organizacional, dentre várias outras influências. No campo concepção criativa, no que se refere à criação gráfica em si, alguns elementos são essenciais na hora de trazer à luz o conceito / ideia estabelecido. Tipografia, iconografia, Identidade da marca trabalhada, iconografia e outros elementos, como fotografias corretamente elaboradas ( o banco de imagens Fotolia é um aliado bastante sugestivo nessa questão e vale à pena conhecer os planos e facilidades para aquisição ).
No entanto, o processo criativo pode precisar de um reforço técnico às vezes ( isso, inclusive, mostra que a Criatividade não precisa ser vista como uma magia ou dom especial que apenas pessoas privilegiadas dominam, e sim, que é um artifício dominável por qualquer pessoa que se empenhar em tal jornada ). Muitas vezes, estamos tão imersos em nosso Viés Inconsciente, que nem ao menos notamos como o peso cultural e nossa cosmologia gera limitações na hora de criar.
Quando David Bowie resolveu viajar para Berlin, sofreu um choque cultural evidente e isso gerou em sua carreira, um dos períodos mais criativos. Sair da zona de conforto e buscar novos conhecimentos, pode ajudar – e muito- a mudar a forma que enxergamos algumas coisas. Estudar a respeito de culturas diferentes, ouvir uma música de estilo incomum, ler livros em outros idiomas e assistir documentários são apenas alguns dos vários hábitos que auxiliam na composição de uma biblioteca mental aguçada e que atua junto à capacidade criativa.
Para facilitar ainda mais o processo criativo e otimizar a forma como as ideias fluem, algumas orientações ajudam bastante. Lançar mão dessas ferramentas é legal, porque:
- Listagem de Atributos – identifica e caracteriza os atributos de uma marca, objeto, produto, serviço. Analisa os valores variados que estes atributos podem assumir.
- Mapa Mental (Mind Map) – Segundo o Wikipédia, é o nome dado para um tipo de diagrama, sistematizado pelo psicólogo inglês Tony Buzan, voltado para a gestão de informações, de conhecimento e de capital intelectual. trocando em miúdos, é um rascunho com sugestões para a resolução de uma problemática.
- Brainstorming – O nome sugestivo “tempestade de idéias” já nos leva a compreender que é uma reunião de ideias, entre várias pessoas, buscando insights para uma solução criativa.
- Positivo, Negativo e Interessante ( PNI ) – Não, não é uma análise SWOT, rsrsrs. Mas atua semelhantemente, identificando 3 aspectos principais para uma dada ideia:* Positivo: as coisas relacionadas à ideia; o que mais agrada nesta.* Negativo: as coisas ruins; o que não é agradável.* Interessante: o que merece atenção nesse contexto.
- SCAMPER – Substituir / Combinar / Adaptar / Modificar / Propor ( Novos Usos ) / Eliminar / Reorganizar são verbos que formam a sigla SCAMPER e, não obstante, estimulam e orientam por meio destes, ações a respeito ou em torno de uma ou de várias ideias e conceitos, ampliando a chance de sucesso.
Essas ferramentas visam auxiliar diretamente na formação de novos conceitos, ajudando a reavaliar a forma como se concebe ideias e priorizando a técnica de o fazer, ante à imaginação de que apenas alguns detém a capacidade criativa. Ter noção e aplicar essas ferramentas no cotidiano criativo, acertadamente traz resultados melhores para os processos criativos do dia a dia.