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5 formas para se dar mal no mercado

Por Mauri Ribeiro

Olá, pessoas!

O título do artigo não tem nada a ver com o que vim falar aqui, não completamente. Foi uma forma de chamar a atenção pra vocês chegarem no conteúdo. Bom, o assunto de hoje é realmente o do título, mas invés de vim dar uma de ‘bonzão do mercado’, vim trazer algumas poucas dicas que podem fazer o seu negócio dar certo. Bora lá?

#01 – Você sabe o que é design?

Estava numa roda de debates essa semana e surgiu essa dúvida. É muito fácil entrar em filosofias com outros designers, é uma viagem massa. Mas o seu cliente final tá pouco se importando com isso. Se você falar que é ‘resolver os problemas das pessoas’, ele pode argumentar que arquitetos e engenheiros fazem isso. Se você falar que aliar a criatividade à soluções, ele pode dizer que tem uma par de gente que faz isso por aí. Então, se você não consegue definir o que é design, como vai fazer pra defender o seu projeto pra um cliente?

A gente tem que aprender que falar de design pra um cliente é mostrar que a necessidade dele foi resolvida. Ele tá pouco se lixando se tem o mais integro dos conceitos ali. Não é por isso que você faz de qualquer jeito, mas o seu cliente não se importa. Ele quer ver aquilo dar resultado.

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Aprenda a falar o que o cliente quer ouvir. Não digo se sujeitar a tudo o que ele fala, mas se apropriar do seu projeto para dizer o que ele precisa ouvir pra convence-lo. Isso é um jogo de cintura muito válido para se dar bem no mercado. Não vem cheio de filosofia pra suas defesas, apresenta o conceito da peça rapidamente, destrinchando tudo, mas bem sucinto e parte pra as aplicações, pra a forma que o cliente vai ver aquilo ganhando dinheiro. Saca?

 

#02 – Se impor? O que é isso?

Muito dos males do mercado são dos designers que aceitam tudo e tem medo de falar. Cara, se você é assim, tá no lugar errado. A gente precisa aprender a ter voz, a falar a opinião. Quando falo se impor, não é querer viajar demais no projeto (ou talvez isso seja bom também), é questionar a forma como o cliente vê você. As vezes, os clientes vem com cada ‘bomba’, com pouco prazo, pouco orçamento e com uma quantidade enorme de trabalho, e você, por conhece-lo ou ficar com vergonha, aceita tudo isso, se sobrecarrega e entrega algo ruim. Tá errado, cara!

Isso acontece muito em início de carreira. A gente realmente se submete a umas coisas pesadas no começo por falta de experiência, mas com o tempo, você precisa manter sua postura profissional. Argumente sobre preço, formas de pagamento, meios pra o projeto… Parece meio bobo, mas tem uma penca de gente que vive se ferrando com isso.

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Entenda o cliente, mas faça ele entender você também. Tenha argumentos para suas questões, use cases de exemplo, saiba falar e ouvir. Tenho certeza que um meio termo pode ser encontrado nesse processo. ;)

#03 – Quem disse que designer não é um vendedor?

A partir do momento que defendemos uma coisa, estamos vendendo aquela coisa. Designer se preocupa muito com a criação das coisas e pensa, em muitas vezes, que seu trabalho não envolve venda. Bullshit! Você é obrigado a se vender e vender seus produtos. Se você não manja muito do assunto, recomendo que vá estudar um pouco disso.

A gente tá sempre em contato com alguém que precisa de alguma coisa, que mal faz trocar uma ideia e tentar desenvolver a venda dos seus serviços? Saca? E quando falo isso, não quero dizer que você tem que se achar o melhor do mundo e muito menos se encher de ego, mas se você se garante, se venda. Não importa como seja.

#04 – Diferencial? Onde tá isso, José?

O lance é seguir a manada, né? Já percebeu que quando alguém faz um post com ‘tendências de tipografias para a web’ tem um monte de gente que usa as mesmas coisas? Efeito manada é o nome disso. Como você se vê daqui há um ano? Você que tá terminando o curso, como se vê? Pode ser meio pesado, mas faz sentido essa auto avaliação.

Com tanto designer por aí, todos, em sua maioria, fazendo as mesmas coisas, como você  se diferencia? Porque abrir o Photoshop e encher de layer o layout, qualquer um faz. Mas ter o diferencial, poucos conseguem fazer. Lembra que eu falei que eu falei de entregar valor? É isso que temos que entregar. Fazer uma arte é fácil, mas entregar algo que vai fazer o cliente ganhar grana, ter ética, cumprir prazos, ajudar a empresa dele… isso é entregar valor, isso é seu diferencial. Pense fora da caixa!

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Pense no que te faz designer, nas habilidades que te diferenciam, no que você faz de melhor.

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Mercado é um lance difícil de falar. São muitos pontos à considerar e muita coisa pra considerar. Mas a vivência é o melhor aprendizado. Eu poderia falar e falar aqui, mas pequenos insights podem ajudar quem tá começando ou tropeçando na carreira. Pra mais dicas como essa, sugiro que você leia outros artigos que abordo temas parecidos na minha sessão aqui no blog.

Espero ter ajudado e desculpa a brincadeira do começo. ;)

Abraços!

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Para mias fotos como essa da capa, acesse a Fotolia da Adobe.

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