Projetos de design, atualmente, são importantes para praticamente todos os setores. Em grandes eventos, a identidade visual tem um importante serviço a cumprir, uma vez que irá representar todas as características de determinado local ou acontecimento. Assim é, por exemplo, com as Olimpíadas, evento que deixa todos os países ao redor do mundo com os olhos focados em uma determinada localidade.
Para isso, sempre são criadas várias campanhas, produtos e materiais gráficos para a divulgação, e várias empresas entram na disputa anos antes para conseguir o posto de criadora no maior evento esportivo do mundo. Isso porque são lançados vários projetos onde designers podem ver seus nomes alavancados a um status mundial.
Como o tempo nem sempre é um aliado nas áreas criativas, vários projetos começam a ser lançados com anos de antecedência ao evento. Com as Olimpíadas de Tóquio em 2020 já programada e definida, já é a vez de planejar as visualidades das Olimpíadas e Paralimpíadas de 2024. Algumas cidades ainda estão na briga para sediarem os eventos, e para isso, já mostraram alguns projetos de identidade visual. Na corrida para ser sede estão Paris, Los Angeles e Budapeste. Roma também fazia parte do time, mas decidiu retirar a candidatura, por causa da grande crise que o país enfrenta.
Budapeste, capital da Hungria, ao contrário das demais candidatas, optou por um logotipo mais limpo e com menos uso de volumes, seguindo o caminho do flat design, e fazendo referência aos arcos olímpicos através de uma desconstrução, criando uma identidade visual clean e interessante.
O resultado da sede oficial só será revelado em setembro, mas grandes apostam apontam Paris como o nome mais certo a receber o título. De olho no evento, a organização francesa já propôs alguns materiais que poderão ser usados, contando com novidades.
No início de julho, foram apresentadas as medalhas da cerimônia. Criadas pelo designer francês Philippe Starck, elas poderão ser divididas em quatro partes: uma para o atleta e três para que ele possa compartilhar entre outras pessoas. Segundo o próprio Starck, elas “podem ser oferecidas às pessoas queridas que testemunharem esse grande dia, esse momento de superação pessoal”. Não se pode negar que a proposta é ousada.
Com tantos projetos interessantes e arrojados, resta aguardar o anúncio oficial feito pelo comitê olímpico. Tanto Paris quanto Los Angeles, as preferidas, já sediaram o evento duas vezes, e lutam entre si para que a terceira chegue o mais breve possível. Seja qual for a escolhida, o que nós, criativos, podemos torcer, é para que grandes criações e materiais sejam feitos e apresentados para esse que é um palco mundial para talentos dos esportes, mas também da criatividade.