Design A identidade visual da 4ª Trienal de Arquitectura de Lisboa, ‘A Forma da Forma’

A identidade visual da 4ª Trienal de Arquitectura de Lisboa, ‘A Forma da Forma’

Por Leandro Melo

Começou ontem em Lisboa, dia 5 de outubro, a Trienal de Arquitectura. A abertura coincidiu com a inauguração de um dos espaços de exposição da Trienal, o novo edifício do MAAT – Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia, desenhado pela arquiteta inglesa Amanda Levete (AL_A).

foto: Reinaldo Rodrigues/ Global Imagens

foto: Reinaldo Rodrigues/ Global Imagens

Sob o título A Forma da Forma, o objetivo desta edição é estimular e aprofundar o debate em torno de um largo espectro de posições contemporâneas sobre a prática da arquitetura, ou seja, sobre a forma como o mundo se transforma. Estruturada a partir de quatro exposições nucleares, a programação vai realçar os desafios que os arquitetos enfrentam nos dias de hoje. Esse diálogo desdobra-se nas exposições satélites e nos projetos associados que vão complementar a diversidade de olhares e conteúdos propostos nesta edição da Trienal que vai até o dia 11 de dezembro.

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O estúdio R2, da cidade do Porto, foi o escolhido para desenvolver a identidade visual do evento, construindo a marca em torno dos elementos tipográficos do título/tema desta edição da Trienal: The form of form. O estúdio deu destaque aos dois ‘O’s quadrados de cada ‘form’, fazendo-os interagir e utilizando-os para gerar vários espaços e formatos. A tradução visual do ‘a forma da forma’ adota, assim, a mesma estratégia de redundância que caracteriza o título quando falado.

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A tipografia é austera, exibindo uma abordagem econômica ao mesmo tempo que permite a geração de um grande número de formas. O estúdio R2 trabalhou em conjunto com o designer gráfico Kubel Henrik que, referenciando a fonte New Rail Alphabet (um redesenho feito por seu escritório, A2-Type) desenhou variados glifos para as letras ‘F’, ‘R’ e ‘M’, resultando no ‘FORM’ que é escrito de diferentes formas. É realmente sutil! Reparem nos “braços” do ‘F’, na “perna” do ‘R’ e no vértice do ‘M’.

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A identidade visual resultante é flexível e capaz de funcionar sozinha, mas também podendo ser expandida para agir como um container para textos ou imagens. A combinação das letras ‘O’s  cria espaços flexíveis que são, em alguns casos, definidos pelo seu conteúdo. Do carimbo de borracha aos mapas, ‘the form of form’ reage de acordo com as circunstâncias fazendo máximo proveito de sua elasticidade, unificando uma série de situações que a aplicação da marca exige.

Escrito com base no artigo original: lisbon architecture triennale’s visual identity sees R2 endlessly constructing ‘the form of form’

Imagens: Artur Rebelo e Felipe Braga

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