Olá pessoal!
Você tem algum amigo ou conhecido que tenha alguma deficiência física? Por acaso, em algum momento já se imaginou no lugar dele, ouvindo as críticas e o desprezo da sociedade? Independente de sua resposta, hoje iremos abordar um aspecto que para quem não tem deficiência é a coisa mais simples: comprar roupa! Exatamente. Cultivamos uma mentalidade tão pequena quanto as pessoas, que não conseguimos imaginar que deficientes físicos também trabalham, estudam, namoram… O fato de terem uma limitação física não os torna menos humanos, menos importantes ou menos privilegiados.
Com o intuito de tornar visível e dar representatividade para um público que por vezes é esquecido, Michele Simões iniciou o projeto Meu Corpo É Real. Após um acidente de carro, a estilista e então cadeirante pôde ter uma nova perspectiva sobre seu corpo e sobre os padrões de beleza regidos pelo mercado da moda.
Bárbara Barros, 20 anos, estudante de Jornalismo – Baixa Visão Congenita
Letícia, 19 anos estudante de Relações Públicas -Fragilidade Óssea
Ravelly Santana, 20 anos, estudante de jornalismo – Amputação.
Bruno Favoretto, 33 anos Jornalista – Lesão Medular.
Com foco nas dificuldades e na pouca informação que e a indústria oferece sobre os “corpos fora do padrão”, o projeto tem ganhado força e espaço nas redes sociais. No instagram, a proposta é incentivar as pessoas a contarem como reagem a ditadura da moda e seu próprio corpo. Para isso, compartilham suas fotos com breves relatos inspiradores.
O projeto Meu Corpo É Real, abrange não apenas questões relacionadas a moda, mas também de aceitação e inclusão. Assim surgiu o Fashion Day Inclusivo, a ideia é aproximar quem estuda sobre moda com àqueles que a indústria exclui. Por meio desse encontro, estreitar laços, além de permitir um vislumbre mais expansivo e crítico sobre a realidade da moda atual.
Fashion Day Inclusivo com Michele Simões.
Durante o Fashion Day Inclusivo, são ministradas palestras sobre maquiagem, consultoria de imagem, estilo e informações sobre o mercado. Tudo isso organizado em workshops que proporcionem, acima de tudo cuidado com a autoestima.
Há muitas maneiras de mudar essa realidade preconceituosa que circunda o mundo da moda, mas a principal delas seja o reconhecimento. Reconhecer que todos somos humanos, reconhecer que todos somos diferentes com peculiaridades que precisam ser atendidas independente de qualquer limitação. Ser reconhecido e ter liberdade para viver seu próprio estilo, é o que une todos em torno de algo tão inspirador como #MeuCorpoÉReal.
Conheça mais:
Site: Meu Corpo É Real
