O nome OSB deriva do nome em inglês Oriented Strand Board, equivalente a “Painel de Tiras de Madeira Orientadas”. Seus painéis são formados por lascas de madeira e resina, aplicadas sob altas temperaturas e pressão. O material surgiu nos EUA, como uma segunda geração do waferboard, um painel com lascas menores e não-orientadas. Logo de seu lançamento, suas chapas foram bem aceitas no mercado de construção civil, já que suas propriedades físicas e mecânicas são ótimas para fins estruturais. Desde a década de 90, o OSB vem desbancando o mais conhecido “Compensado” no mercado, sem ficar devendo nada. Apesar disso, seu uso ainda é bem recente por aqui: somente em 2002 o OSB começou a ser produzido e comercializado em grande escala no Brasil, pela empresa Masisa do Brasil.
Além de seu emprego na construção civil, o OSB também se mostra um material versátil para o uso em ambientes. Com sua textura característica, na maioria das vezes dispensa o uso de tintas e acabamentos, sendo usado o painel “puro”. Normalmente, o que se vê são ambientes planejados feitos em MDF (Medium Density Fiberboard), também um ótimo material, mas é crescente o uso de materiais alternativos na decoração. Até mesmo o papelão, um material muitas vezes tido como desprovido de beleza, é cada vez mais usado. A imagem abaixo pode reafirmar essa ideia (ou você precisa rever seu conceito de “beleza”).
As vantagens do OSB, além da já falada resistência mecânica, é que possui boa rigidez, estabilidade e – a cereja do bolo – o amado baixo custo. Sob o ponto de vista sustentável, este tipo de placa se decompõe mais rapidamente do que as de madeiras sólidas. Além disso, a maioria dos OSBs do mercado utiliza somente lascas provenientes de madeira de reflorestamento. Veja alguns ambientes bem pensados com o uso do OSB: