Uma questão que já deve ter surgido a muitas pessoas. Qual a razão de mudar?!
Em primeiro lugar, uma mudança deve ser feita de forma gradual e lenta, principalmente quando se trata de uma alteração drástica na forma e cor. Caso contrário, o sucesso esperado com essa mudança pode ser sinónimo de insucesso.
As marcas precisam de acompanhar a evolução do mercado e dos seus consumidores. O consumidor de hoje não é o mesmo que o de à 15 anos atrás. Com a globalização e a facilidade de acesso (internet) a novas culturas, facilmente cada indivíduo tende a mudar os seus hábitos e gostos, obrigando assim, as marcas a estarem atentas a essas mudanças.
Não existe uma regra para as mudanças na marca, no entanto, como já referido anteriormente deve ser feito de forma subtil e gradual, para que não haja uma perda de identidade ou uma recepção negativa por parte dos consumidores. Segundo Ivan Pinto, professor de gestão de marcas da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM), “O ideal é que pequenas mudanças sejam feitas a cada três anos”.
Um exemplo de uma mudança negativa foi na marca GAP (rede americana de confeções) que tentou mudar o seu logótipo e teve de voltar atrás devido às rejeições por parte dos consumidores, que não aceitaram bem o novo visual.
Segundo Hugo Kovadloff, especialista em identidade de marcas da agência Gad, “a mudança em um logótipo, na maioria das vezes, deve sinalizar uma transformação relevante dentro da empresa, como, uma fusão, troca de presidente, ou até o ramo de atuação. A estratégia de mudança tem que fazer sentido para o público”.
No entanto, existem marcas quase inalteradas desde a criação, como por exemplo, a Coca-Cola. Uma das marcas mais valiosas do mundo.
Avalie sempre todos os aspetos antes de fazer uma mudança e peça opinião a profissionais da área.
Fica aqui uma pequena cronologia com a evolução de quatro grandes marcas mundiais.