Já parou para refletir o quão complicado deve ser para um cadeirante se vestir? E depois de se vestir, quanta dificuldade em se sentir confortável?
Designers que deveriam projetar peças também para esse nicho parece somente se interessarem pelo óbvio. Mas para você que não se acha a última bolacha do pacote, vale a pena conhecer o trabalho da estilista canadense Izzy Camilleri, que une os pilares do design – forma, função e estética – em peças voltadas para cadeirantes que se interessam pelo vestir e se sentir bem.
Vale ressaltar que a designer utiliza amplamente da costura com linha de algodão, para não provocar feridas e alergias, além de priorizar o fechamento por velcros que também evitam os machucados. As peças longas na frente têm um comprimento menor atrás, além de serem modeladas para a posição sentada que os cadeirantes ficam, ou seja, com pences e recortes nessa área que propiciam um melhor caimento e evitam que os tecidos agarrem nas rodas e provoquem algum acidente.
O designer francês Chris Ambraisse, da marca A&K Classics propõe uma moda inclusiva, que utiliza de tecidos reciclados para desenvolver peças monocromáticas com um design mais minimalista.
No Brasil, a marca Lira propõe, também, uma moda inclusiva que através do design produz peças com uma estética aguçada.
Que tal projetar mais para esse nicho?!