Crowdsourcing. Não, ninguém espirrou aqui; trata-se do compartilhamento de tarefas. Ou, apenas um termo muito utilizado (desde 2005) para referência a trabalhos grandes, como pesquisas online e questionários, por exemplo, envolvendo um grande número de pessoas no processo de desenvolvimento, contando com suas respectivas contribuições para o mesmo. Entendida como crowd (multidão) e outsourcing (terceirização) referindo-se ao conceito de interação social, soluções com benefícios a todos e baseado na construção coletiva. A palavra se popularizou e já é igualmente associada a diversos tipos de serviços partilhados, o que nos leva à ideia de “parceria”, despertando o conceito de que do ponto de vista criativo, “duas cabeças pensam melhor que uma”, no geral, com algumas exceções (afinal, o Batman se orgulha do sucesso em trabalhar sozinho, não é mesmo?)
O que podemos usar do Crowdsourcing a favor do Design?
Quando um designer apresenta um projeto novo em algum grupo no Facebook, uma boa parte das pessoas (outros designers, inclusive) curtem e gostam do projeto apresentado. Mas aí alguns instantes ou comentários depois, começa aquela infinidade de críticas (negativas, mesmo) a respeito do job apresentado. Parece até um cliente pedindo opinião à esposa e família.
Em situações como essa, fica evidente ao menos duas coisas importantes: a necessidade de melhoria do job apresentado e a ausência de coleguismo para com o/a colega que apresentara o projeto, buscando um feedback amigável. Para a resposta de ambas questões, podemos lançar da mão do Crowdsourcing. A proposta de parceria e colaboração se encaixa muito bem aqui. E é bom também porque aproxima os designers, minimizando essa distância que às vezes se cria entre os da classe.
Aplicabilidade
A proposta do crowdsourcing, visa gerar novas ideias e concepções, diminuir o tempo de investigação e imersão no desenvolvimento dos projetos, otimiza os custos e estabelece uma relação direta com os envolvidos. Assim, um designer pode sempre contatar a outros na busca da excelência no desenvolvimento de um projeto.
Como alguns exemplos, temos um redator que pode ser integrado a um projeto de fee mensal num pacote de Social Media que alguém conseguiu, mas não tem o domínio do Português de forma segura; um fotógrafo que pode ser contratado para a conta de um cliente que precisa muito de fotografia em suas peças, enfim. Ou mesmo a captação de um designer especialista em retouch para manipular as imagens de um banco profissional (premium, como o Fotolia, por exemplo) e um motion designer para se criar um VT institucional de um cliente grande. Parece óbvio essas situações, mas no geral, apenas algumas agências de publicidade atuam com essa visão.
Em suma, uma verdade fica cada vez mais evidente: o sucesso de muitos designers, depende não apenas do domínio de ferramentas, mas também de conceitos, processos e visão mercadológica, bem como do estabelecimento de parceiras e evitar o distanciamento tão recorrente na categoria.
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