Estamos vivendo o tempo das facilidades, e poucos conseguem perceber ou valorizar isso de fato. Temos a tecnologia aliada a criatividade, a fácil exposição nos ligando aos interessados, e ainda sim, falhamos indiscriminadamente com desculpas e impedimentos quase hilários.
Chamam de auto sabotagem, prefiro chamar de mediocridade. Sim, medíocre, oriunda do latim “mediocris” (e não imagine o Mussum pronunciando, o assunto é sério), ela significa mediano, ordinário, e assim são as pessoas que não notam as facilidades hoje em dia. Uma crítica dura? Sim, e quem sabe seja dela que precisam para mudar de habito!
Antigamente necessitávamos de uma diversidade de equipamentos, lápis, pincéis, técnicas difíceis e inacessíveis para quem não tivesse nascido em um berço de ouro para pagar; não tínhamos a internet, nem os canais de tutoriais, muito menos bancos de imagem, portfólios online e todas as coisas que podemos contar atualmente sem pestanejar.
Sem falar sobre os programas como o Photoshop, Illustrator, e todos os nossos companheiros diários da incomparável Adobe. Facilidades essas que deixamos de lado como uma criança esquece seus brinquedos recém-comprados, e depois reclama de não ter muitos. Nem mesmo de boêmios hoje em dia somos chamados, estamos a caminho da regularização total das atividades que exercemos. Mesmo assim, os errantes veem o copo meio vazio.
Posso citar um exemplo recente: semana passada publiquei um artigo sobre a nossa parceria com a Fotolia da Adobe, um banco de imagens com mais de 57 milhões opções de imagens, vetores e vídeos, que está oferecendo uma assinatura gratuita durante 1 mês, com direito a baixar 5 imagens em altíssima resolução. E aconteceu o mais incrível, talvez mais inusitado do que a oferta. Aconteceram reclamações…
E não, não foram reclamações como “não estou conseguindo baixar a imagem”, foram reclamações como “assim não dá, tem que criar uma senha muito difícil para acessar”… Afinal, cavalo dado não se olha os dentes, ainda mais esses tão brilhantes e sem cáries. Não estou dizendo que devemos aceitar tudo que vem, e sim que precisamos nos agarrar até mesmo as pequenas oportunidades.
Este foi apenas um caso isolado, mas todos os dias observo situações de total desperdício, em troca de ser o “reclamão” número 1. Poderiam carregar uma placa com os dizeres: perco a oportunidade, mas não perco a mania de reclamar e procrastinar.
Uma solução um tanto lunática, mas muito eficaz, é se colocar em situação reflexiva de como seriam as coisas sem todos estes alicerces. O resultado final pode ser esplendido: desde uma automotivação completa, pela percepção da quantidade interminável de meios para vencer, até mesmo uma nova solução clara para o problema que estava enfrentando. A verdade é que o pensamento de alguém bem-sucedido, é não perder oportunidades, não gastar o tempo com coisas negativas. Não criar reclamações, e sim solução a cada obstáculo.
Parece algo fácil de falar, e difícil de se fazer. Certo? Mas esse pensamento só está na sua mente porque você ainda não se dispôs a fazer. Faça a diferença!