Looney Tunes é uma série de curta-metragens de animação americana, produzida de 1930 a 1969, e distribuída pela Warner Bros Animation, sendo a primeira série de animação cinematográfica feita pelo famoso estúdio. O nome Looney Tunes, que em português significa “Músicas Loucas”, é um trocadilho proposital entre as palavras “tunes” (músicas) e “toons” (metaplasmo – alteração fonética – de “cartoon”, em português desenho). Seus principais personagens são Pernalonga, Patolino, Gaguinho, Hortelino Troca-Letras, Piu-Piu e Frajola, Papa-léguas, Coiote, Frangolino, Eufrazino Puxa-Briga, Pepé Le Pew, Marvin, o Marciano, Ligeirinho, Taz, entre outros.
Os Looney Tunes evoluíram de série de animação a estilo de desenho animado, com fundamentos próprios e regras estéticas exclusivas dentro da sua própria realidade, atraindo espectadores fiéis, multiplicados em várias gerações nas últimas décadas. Segundo Alessandro Ferreira Costa, Doutor em Ciência da Informação pela UFMG, que publicou trabalho sobre a série, “o grande trunfo de Looney Tunes foi estabelecer um processo de comunicação universal, baseado em elementos visuais carregados de significados e numa relação íntima entre espectador e obra, a partir do carisma exercido por seus personagens e da linguagem ágil e excêntrica, fundamentada no retrato cínico e irônico de uma sociedade movida, essencialmente, pela ambição”.
O estudante de Publicidade e Propaganda, Allan Corrêa Campos, também se tornou fã e criou uma linha de 11 desenhos minimalistas, inspirados nos seus personagens preferidos da série. “Sempre gostei do padrão artístico e da diversidade de expressão com que eles são retratados”, diz Allan, que completa: “Vai desde a juventude nada convencional e esperteza do Pernalonga (que já foi xerife de um velho oeste, soldado do exército, astronauta e presidente do México), até a famosa fala meiga ‘eu acho que vi um gatinho’ do Piu-piu. Sem contar com o Patolino, de longe o meu personagem predileto, com sua forma engraçada de falar, associada à visão cômica dada ao personagem”.
E aí, o que vocês acharam desse trabalho?
Por hoje é só pe-pessoal!