O mundo há tempos está enfrentando mudanças e isso reflete na comunicação interpessoal e na forma de interação entre homem e máquina. Como filmes nos últimos anos estão abordando de forma constante, a inteligência artificial (IA) é real e está presente a todo o momento no cotidiano da população. E talvez esteja até mesmo ouvindo as conversas que você tem em casa com a sua família!
Ainda que esse seja um assunto há muito abordado em produções cinematográficas, a forma como é mostrada nos filmes, além de assustadora, é irreal. Pode respirar tranquilamente que não será hoje ou amanhã que as máquinas vão dominar o mundo como no filme ‘’Eu, Robô’’ interpretado pelo ator Will Smith.
Onde está a IA?
Se olhar de forma criteriosa, você encontrará essa inteligência em várias coisas que utiliza no seu dia a dia. Veja o seu celular, por exemplo. O computador, a televisão e até mesmo o elevador do prédio. A inteligência artificial está a seu lado e nos locais mais diversificados, utilizando várias formas de processamento, como o machine learning e deep learning.
Para que você entenda quais são essas duas formas de processamento, vamos analisá-las de forma didática.
Imagine que você seja um cliente fiel de sites de jogos de cacino, utilizando o computador em busca de diversão em suas apostas. Quando você acessa a internet para fazer algo cotidiano, como comprar um livro, o navegador começa a sugerir incessantemente anúncios que tenham loterias que possam te interessar. Pois bem, isso é o machine learning – a máquina aprende o seu padrão de acesso e busca facilitá-lo para você.
Mas e o deep learning? Essa forma da inteligência artificial pode ser um pouco mais assustadora e de alguma forma se aproximar da realidade dos filmes, mas ao contrário do esperado – que seja uma inteligência “do mal’’ – o deep learning busca formas para ajudar na sua proteção.
Assim como o machine learning, essa forma aprende padrões de uso humano para facilitar a sua vida, porém, ela vai além: a máquina busca aprofundar esse conhecimento dos padrões para criar parâmetros básicos para que possa operar sozinha, em situações simples.
Inteligência artificial: o cérebro criado a partir de padrões. (Fonte: Google Imagens)
Entenda melhor o deep learning:
Quando se fala que o deep learning consegue resolver situações simples sem a supervisão de seres humanos, não há motivo para espanto. O que ele faz é realmente simples, como defender-se sozinho da ameaça de invasão em seu sistema operacional.
Quando a máquina consegue identificar o risco do ataque a partir de algum software desconhecido, ela automaticamente o bloqueia, proporcionando, assim, segurança rápida e inviabilizando o sucesso daquele que o ataca. Ao pular a etapa da ordem de seu usuário em bloquear tal ameaça, ela garante proteção ao sistema sem precisar incomodar o usuário.
Considerações
Quem nunca recebeu um e-mail suspeito ou entrou em algum site sem proteção ou ainda baixou algum arquivo de origem duvidosa sem perceber que era um risco ao sistema operacional de seu computador? A deep learning é a responsável por proteger usuário e máquina nessas situações.
Sites como Pinterest e Facebook utilizam de forma corriqueira a inteligência artificial para entender padrões de busca e reconhecer faces nas fotos publicadas pelos usuários. Sendo assim, não há motivo para temer a inteligência artificial ou fazer dela um bicho de sete cabeças, pois, por enquanto, ela está ao nosso favor.
Se será sempre assim, é outra história. O que podemos fazer é torcer para que as revoltas da IA fiquem só nas obras cinematográficas.