Fotolia Folclore brasileiro ganha pôsteres modernos

Folclore brasileiro ganha pôsteres modernos

Por Nerival Ferraz

Ainda há quem não enxergue tanto apreço no folclore do nosso país, seja pela representação estética dos personagens ou pelas histórias que não são contadas com o nível de profundidade que merecem. A revista Super Interessante, em parceria com o Bradesco, decidiu convidar designers e ilustradores para retratar o folclore brasileiro de um jeito diferente

Com o desafio de representar a cultura do nosso povo em tpôsteres, os seis artistas utilizaram métodos disrupivos para recriar os personagens e desenvolver composições que integrem suas histórias, conceitos e origens. Confira! Ao final deste artigo, baixe todos os pôsteres em alta resolução. :)

CURUPIRA
(arte por Willian Santiago)

Também conhecido como Caipora ou El Cipitío em tribos latinas, é uma espécie de demônio da natureza que usa bruxaria para enganar humanos predadores da natureza. A sua principal estratégia contra os exploradores é transformar toda a família deles em animais. Desavisados, os homens caçam os bichos e perdem a sanidade ao perceberem que acidentalmente mataram suas esposas e filhos. Eita!

SACI-PERERÊ
(arte por Luis Matuto)

Simpático, travesso e pula em uma perna só? Ih, o Saci-Pererê está longe de ser apenas o danado moço que conhecemos das séries infantis. Essa representação teria sido modificada para deixar o personagem mais divertido e menos assustador.

Na verdade, várias tribos indígenas possuem lendas similares à do Saci e, em cada uma delas, ele recebe um nome diferente. O mais conhecido é Iaci Pererê. Na versão original da lenda, ele não vive aprontando nas cozinhas de senhorinhas fofas, não: o Saci é uma entidade da floresta que assassina homens perdidos e usa o poder do seu colar, o baêta.

IARA
(arte por Manu Cunhas)

A lenda da sereia brasileira teria tido origem no norte do país, onde ficou conhecida como uma linda mulher que encanta pescadores e os leva para o fundo do mar.

Mas as primeiras histórias sobre Iara são ainda mais interessantes: ela era uma grande guerreira de sua tribo que causava inveja em seus irmãos. Quando eles colocaram em prática um plano para matá-la, Iara conseguiu fugir e acabou caindo no Rio Solimões em uma noite de lua cheia. Os peixes a resgataram e a transformaram em sereia. Como vingança contra os homens, Iara, que tem no seu nome o significado de “aquela das águas”, enfeitiça todos aqueles que olham em seus olhos, levando-os à loucura – só o feitiço de um pajé pode salvá-los.

LOBISOMEM
(arte por Jonathan Cruz)

Muito antes de Remus Lupin ou Fenrir Greyback, o lobisomem já vagava por aí. Espécie de lobo com características humanas, ele é uma lenda muito difundida por todo o mundo. Acredita-se que o mito surgiu na Grécia e depois se espalhou pela Europa, eventualmente chegando ao Brasil. Em terras tupiniquins, a história ganhou novas particularidades e passou a ser repassada não apenas como um mito, mas como um fato. Um Lobisomem surgiria em uma família ao ser o sétimo filho de um casal.

Duas vezes no mês, o amaldiçoado se transforma e sai vagando por sete regiões da cidade onde mora, uivando para a lua e caçando bebês não batizados. A lenda do Lobisomem ainda vive em várias cidades do Nordeste e faz com que muitas famílias procurem batizar os seus filhos o mais rápido possível. A única arma possível contra o maldito seria uma bala de prata.

MULA SEM CABEÇA
(arte por Rômolo D’Hipólito)

Ícone bastante presente nas regiões rurais do país, a Mula Sem Cabeça é personagem de várias lendas. A principal variação delas diz que a mula era uma bela mulher que se envolveu com um padre. Esse seria o castigo para qualquer uma que cometesse o mesmo tipo de pecado: virar uma mula  com chamas no lugar do que seria a cabeça. Depois, a história foi adaptada por famílias tradicionais para incentivar suas filhas mais jovens a fazer sexo somente após o casamento.

BOTO COR DE ROSA
(arte por Tavinha Prim)

Na Amazônia, uma das lendas locais mais comuns é a do Boto. Um homem que se transforma no ser aquático para seduzir mulheres que se aventuram na beira dos rios. Nas versões mais conhecidas do conto, após seduzi-las, o ser mitológico as engravida e depois some. Não por acaso, várias jovens grávidas já andaram alegando que seus filhos eram “do boto”

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Download dos pôsteres:

– CURUPIRA
– SACI-PERERÊ
– IARA
– LOBISOMEM
– MULA SEM CABEÇA
– BOTO COR DE ROSA

Fonte: Super Interessante

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