Em um evento global denominado Galaxy Unpacked, na última quarta-feira, a Samsung anunciou novidades para a sua principal linha de smartphones. Entre eles, o mais esperado pela audiência: o primeiro smartphone com display dobrável da marca. O conceito, anunciado anteriormente, agora é oficialmente real, e tem o nome, preço e data de lançamento: Galaxy Fold, US$ 1.980, 26 de abril (nos Estados Unidos).
O Fold apresenta uma tela de 4,6 polegadas quando está no modo smartphone, e quando aberto, o display flexível, chamado de “Infinity Flex”, apresenta uma área de 7,3 polegadas, similar ao do iPad Mini. A respeito da durabilidade do display, a Samsung argumenta que ele pode suportar centenas de milhares de aberturas e fechamentos, graças à combinação de um novo material plástico utilizado na fabricação do display, e também de um novo sistema de dobradiças, que fica escondido entre as telas e aumenta a durabilidade do produto.
Mas qual a função prática de uma tela maior? O Galaxy Fold tem um sistema de multitarefa de aplicativos, que permite visualizar três apps de uma só vez, além de poder a alternar entre o uso das telas frontal e interna dentro de um mesmo app.
A Samsung não é a primeira empresa a lançar um smartphone dobrável. Muitos outros fabricantes já tentaram telas com dobradiças no passado, inclusive a chinesa Royole, que apresentou um modelo funcional de display flexível antes mesmo de a Samsung anunciar o teaser do Galaxy Fold, em novembro do ano passado. A tendência é que mais smartphones deste tipo sejam lançados, especialmente considerando os recentes avanços nos materiais utilizados em displays flexíveis, e também os novos recursos da plataforma Android para dar suporte a este tipo de interface.
Detentora de quase 95% do mercado de displays do tipo OLED para smartphones, a Samsung é considerada um dos principais players do mercado de smartphones dobráveis, o que sugere que à tendência para este tipo de aparelho está em alta entre os fabricantes.
