Design Impressora 3D

Impressora 3D

Por Design Culture

Vocês já ouviram falar em impressoras 3D?

Pois é, 3D! Mas nada de tinta no papel, e sim uma máquina que constrói objetos, a primeira dessas engenhocas foi inventada por Charles Hull em 1984. Vamos dar uma olhadinha no que ela pode fazer?

Vocês tem ideia do que as impressoras 3D pode ajudar as pessoas no dia-a-dia? Como Imprimir carros, comida, casa, braços mecânicos, ossos, órgãos, remédios, roupas, tecidos para o corpo etc.

Jay Leno, é apresentador do “The to night show” e fã de carros antigos, mas sabemos que peças de carros antigos são raras e isso o atrapalhava no seu hobby. E Leno resolveu imprimir as peças e ressuscitar o Stanley Steamer de 1909. O setor automotivo é um dos que mais investe na tecnologia, disse, o diretor-geral da fabricante de protótipos 3D Robtec. Mas não só apenas as impressoras 3D vão ressuscitar carros antigos e sim construir carros novos, como exemplo, o Urbee, em 2011, foi lançado como o “primeiro automóvel impresso em 3D”, embora só a carroceria tenha sido feita assim. O mesmo caso acontece com Areion, carro de corrida feito por um grupo de estudantes de engenharia que pode chegar a 140 km/h. “Tentamos fazer um carro por ano, mas não há planos para uma escala industrial”, diz Joris Aerts, Chefe da formula Group T, a equipe do Areion, que corre em competições universitárias.

Carro da equipe Group T

Carro da equipe Group T

“primeiro automóvel impresso em 3D”

“primeiro automóvel impresso em 3D”

Imprimir comida? Bem, quase isso. O projeto criado por um designer brasileiro Marcelo Coelho e o engenheiro israelense Amit Zoran, chamado de Cornucópia. “Por enquanto, só consegui imprimir bombons de chocolate, nozes e avelãs. Mas imagino que, no futuro, será possível imprimir feijoada”, disse Coelho para a revista superinteressante na edição 314.

Dois pesquisadores do Hospital pediátrico Alfred I. Dupont, em Wilmington, Estados Unidos, desenvolveram o Wrex. O que é o Wrex? É um exoesqueleto robótico customizado, feito de plástico, mais simples, mais barato do que a pesada armadura que Emma LaVelle usava. Aos dois meses de vida foi detectada um atrofia das articulações e comprometeram seus movimentos, em outras palavras ela não conseguia levantar os braços e o Wrex foi desenvolvido em questão disso. A invenção feita por Whitney Sample e Tariq Rahman é chamada de “braço mágico” pela própria Emma.

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Enrico Dini, um italiano que construía castelos de areia, em 2007, já adulto, criou uma megaimpressora 3D que usa areia e uma cola à base de magnésio para fazer casas. Nada de concreto, aço ou metal na obra. A D-Shape monta estruturas de até 6 metros por 6 metros e quatro vezem menos tempo que pelo método tradicional. No futuro, Enrico pretende construir abrigos para sobreviventes de catástrofes e casas populares para a população de baixa renda.

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Dá uma olhada no trailer de “The Man Who Prints Houses”:

http://www.themanwhoprintshouses.com/Trailer.html

A equipe médica da Universidade Biomédica de Hasselt, Bélgica, implantou uma mandíbula artificial em uma paciente de 83 anos. Ela voltou a respirar, falar e mastigar em apenas um dia depois do implante. Feita sob medida, a mandíbula de titânio pesa 107 gramas (37 gramas a mais que a natural). Em uma reconstrução normal duraria em volta de 10 dias, mas com o 3D deixou o hospital em três. O implante, na Bélgica custou quase R$ 24 mil, no Brasil estima-se que esse implante custaria em volta de R$ 150 mil.

Molde de arcada dentária ‘impresso’ na máquina criada na incubadora de empresas da PUCRS. O equipamento constrói objetos a partir da sobreposição de finas camadas de termoplástico. (foto: Bruno Todeschini/ PUCRS)

Molde de arcada dentária ‘impresso’ na máquina criada na incubadora de empresas da PUCRS. O equipamento constrói objetos a partir da sobreposição de finas camadas de termoplástico. (foto: Bruno Todeschini/ PUCRS)

Imprimir remédios ainda está numa fase conceitual, admiti o químico Lee Cronin, da universidade de Glasgow, Escócia, durante conferência sobre o uso do 3D na arquitetura. A ideia Cronin é que ao invés de comprar um analgésico, basta imprimi-lo em casa. Ele desenvolveu, em pouco tempo, o chemputer, em que moléculas de carbono, hidrogênio e oxigênio fazem às vezes de tinta da impressora. Em 2012, começou com medicamentos relativamente simples, como anti-inflamatórios, que ainda está em fase de testes. Apesar de admitir que as impressões de remédios é apenas conceitual, o químico vislumbra possibilidades humanitárias, como impressão e distribuição de remédios em áreas de conflito militar ou em cidades ameaçadas por epidemias.

Lee Cronin com o "chemputer"

Lee Cronin com o “chemputer”

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Leveza, conforto, durabilidade e feitos sobre medida são vantagens de um par de sapatos impressos numa impressora 3D, a desvantagem mesmo, é o preço, fica em volta de US$ 900,00 para adquirir um par de sapatos, mas mesmo assim é mais barato do que alguns de grife. A dona dessa inovação foi Iris van Herpen, holandesa, que em 2011 figurou entre as 50 melhores invenções da revista americana Time. A holandesa vende peças como biquíni N12, feito totalmente de náilon e sem um único ponto de costura. Já os sapatos são impressos em borracha texturizada com revestimento de couro.

Sapatos impressos em uma impressora 3D

Sapatos impressos em uma impressora 3D

Bioimpressão foi o nome dado para à técnica de impressão tridimensional, que pode reproduzir partes do corpo, como veias, cartilagens e pele. Futuramente, graças a ela, poderemos imprimir tubos que serão usados como artérias em cirurgias de ponde de safena, cartilagens fabricadas sob encomenda para recompor articulações de um joelho lesionado ou enxertos de pelo para recuperar vítimas de queimaduras. A universidade Cornell, dos Estados Unidos, já imprimiu válvulas cardíacas.

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