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O mundo profissional do Designer

Por Mauri Ribeiro

Olá pessoas,
o mercado profissional em que atuamos é extremamente competitivo , onde apenas os mais preparados sobrevivem. Se você está iniciando na carreira de designer ou freelancer, seus trabalhos precisam impressionar os clientes, para que assim, eles possam gerar contratos com você.

Com inteligência criativa, sabedoria comercial e compressão do que os clientes querem e como você pode oferecer esse serviço, pode ter certeza de que seu início na carreira profissional será feito com classe.

*Apenas com esse artigo, é muito difícil compreender todo o mercado do Design (principalmente em escala nacional, onde cada estado/cidade tem uma metodologia diferente), mas sim, algumas dicas que nos ajudarão a entender o mercado e atuar nele de forma prática e inteligente.

#01 – O QUE OS CLIENTES QUEREM?

O que deixa qualquer cliente feliz? Simples: a mesma coisa que o mantém satisfeito quando você paga por um serviço, seja pedir uma pizza ou solicitar um empréstimo no banco. Qualidade de trabalho é essencial, mas honestidade, transparência, integridade e claro, boa comunicação. Esses são coisas que todo cliente precisa perceber que você tem. Seguindo isso, você conseguirá fazer o cliente ter uma boa impressão sobre sua personalidade e o profissional que você é. Descubra como conquistar clientes com seu trabalho:

#01.1 – O PODER DO BRIEFING: O briefing é sua diretriz para saber o que o cliente quer (seja alteração de uma peça existente ou criação de uma nova peça) e o que você precisa fazer. Troque informações com o cliente sobre prazos, público-alvo, orçamento, ideias do que se busca e preferências. Quanto mais informações forem anotadas, melhor será o resultado final apresentado.

#01.2 – SEJA TRANSPARENTE: Os clientes precisam saber que o investimento que estão fazendo, irá valer a pena, principalmente se não estiverem por dentro dos custos desse tipo de serviço. Explique cada detalhe, informando-o sobre todos os processos, valores e metodologias, além disso, não esqueça de especificar tudo no contrato. Deixe-o ciente do processo de trabalho, atualize sempre o seu cliente.

#01.3 – SEJA HONESTO: Os clientes apreciam honestidade – mesmo que demorem um pouco para percebe-la -, por isso seja claro e franco. Se percebeu que algo está ruim ou aconteceu um imprevisto, fale. Não dê desculpas ‘esfarrapadas’ e que façam o cliente perceber que você está mentindo. E se o projeto for atrasar, informe os motivos para o cliente. Nunca prometa que o projeto estará pronto em “tal dia”, se ele não estará.

#01.4 – DEIXE O CLIENTE PARTICIPAR: Os clientes adoram fazer parte do processo criativo, em vez de apenas passar o briefing e esperar uma solução. O envolvimento pode ser bom (pode ser ruim quando o cliente der “pitaco” toda hora sobre o projeto, mas é um caso a parte). Deixar ele participar, dá a oportunidade de fazê-lo entender se os custos subirem ou se os prazos foram curtos.

#01.5 – NÃO PENSE SÓ EM VOCÊ: Pode demorar muito tempo para você entender criar empatia com os desejos e dos desafios colocados pelo cliente.  Procure cumprir o briefing de uma forma que seja apropriado para a marca do cliente. Não queira alimentar sua própria vaidade de Design.

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#02 – DÊ O PREÇO CORRETO, SEMPRE!

Colocar um preço em suas habilidades e competências é algo difícil, mas é essencial para ser um bom designer. Confira as dicas:

#02.1 – CLIENTES COM ORÇAMENTO PRONTO: Existem alguns momentos em que não é fácil, pois o cliente sabe quanto dinheiro tem para gastar – e geralmente não é muito -, então pede que você trabalhe dentro daquele orçamento. Não deixe que isso atrapalhe a qualidade do trabalho final, seja profissional.

#02.2 – NUNCA TRABALHE DE GRAÇA: Muitos designers têm a política de não trabalhar de graça. Quando estiver começando, seja um pouco mais flexível – afinal, você precisa atrair clientes e admiradores do seu trabalho. Você pode começar com o sistema de permuta: mesmo que não entre dinheiro, você oferece seu serviço em troca de livros, materiais, publicidade… coisas que serão uteis pra você (falei um pouco sobre esse assunto nesse artigo aqui).

#02.3 – CHUTE MAIS ALTO: É difícil saber quando fixar um preço e quando perguntar qual o orçamento. Alguns clientes irão disponibilizar o orçamento antes de você apresentar o valor do projeto. Por isso, faça uma oferta alta (mas não exagerada) e, caso o cliente recuse, pergunte qual é o orçamento destinado ao job, assim você poderá organizar o serviço de acordo com o investimento. 

#02.4 – O QUE LEVAR EM CONTA: Saiba pelo que cobra: os meios que serão utilizados, o período de divulgação e a quantidade de material são alguns dos elementos que devem ser levados em conta no orçamento do projeto.

 

#03 – COMO PROTEGER SEU TRABALHO?

O que acontece após o projeto ser finalizado é muito importante. Você precisa se informar sobre o que pode acontecer com o seu projeto. Veja a seguir:

#03.1 – SAIBA O BÁSICO: Direitos autorais servem para impedir que usem seu trabalho sem permissão. O autor detém os direitos morais e patrimoniais da obra. O primeiro é o direito de reivindicar a autoria da obra e não é renunciável, enquanto o segundo trata da utilização econômica da obra pelo autor ou por terceiros.

#03.2 – USE UM CONTRATO: O contrato serve para estabelecer as regras. Uma delas é o direito do autor, que pode ser por meio de cessão (cede o direito patrimonial), concessão (transfere o direito patrimonial por determinado tempo) ou licença (o patrimonial não é transferido).

#03.3 – NÃO ASSUMA RISCOS: Para os direitos autorais funcionarem, seu trabalho deve ser original e criativo. ‘Originalidade’ significa que o designer criou o trabalho e não copiou de ninguém. ‘Ideias’ e ‘estilo’ não podem ser copiados, são apenas formas de expressar. A pessoa pode criar sua própria versão, desde que não use qualquer um de seus elementos.

#03.4 – “NÃO SABIA” NÃO É DESCULPA: Não caia na armadilha de usar imagens, fotos, diagramas, ilustrações ou fontes que você não possui direito ou não tem permissão de uso. Você pode buscar no Google ou em qualquer outro site, mas não copie e cole as coisas no seu projeto.

#03.5 – REGISTRE SEU TRABALHO: Existem instituições, como a Escola de Belas Artes da UFRJ, e a Avactoris que oferecem o serviço de registros de direitos autorais. Se uma disputa surgir, você terá uma fonte segura que pode confirmar a data que seu trabalho foi registrado.

Créditos: Fotolia da Adobe

E você, tem alguma dica? Algum “macete”? Fala aí nos comentários. ;)

 

Créditos das imagens: Fotolia da Adobe

Parte desse conteúdo veio daqui.

Abraços!

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