Workaholic. Expressão americana, que teve origem na palavra alcoholic (alcoólatra). Serve para designar uma pessoa viciada em trabalho (work).
É comum, no âmbito digital, nos depararmos com “workaholics”. Principalmente aqui pelo Linkedin, onde o assunto é quase sempre (ou sempre) trabalho. Já se tornou normal encontrar pessoas sedentas por promoções e conquistas – isso não é errado, muito pelo contrário, a ambição, quando controlada, é também uma chave para o sucesso. Mas muito além de ser viciado em “vencer” e “subir degraus”, essas pessoas parecem fazer isso apenas por status. Parecem fazer mais questão de mostrar que são notáveis do que de realmente evoluirem.
Você conhece alguém que vive batendo recordes de horas extras? Que faz questão de trabalhar em todos os finais de semana e feriados? Que acha um absurdo e perda de tempo um horário de almoço com 1h? Que acha que perder uma ligação do chefe, mesmo que num fim de semana, é o fim do mundo? Que não se lembra da última vez que tirou férias? Que sofre de insônia ou ansiedade?
Se sim, é hora de tirar tal pessoa pra um papo sincero entre amigos. Essa não é uma situação benéfica para a saúde, vida pessoal e, inclusive, carreira!
O vício em trabalho ou “workaholismo” ainda não consta na CID (Classificação Internacional de Doenças), mas pode sim fazer com que a pessoa adoeça à longo (ou curto) prazo.
Ser um profissional bem sucedido, requer muito esforço, sim, mas não significa que seja necessário abrir mão de sua vida pessoal ou da liberdade de relaxar por um tempo. Qualidade de vida interfere, e diretamente, em sua performance como profissional.
A linha entre um profissional esforçado e um workaholic “nível hard” é pequena, mas existe. O workaholismo demonstra má gestão do próprio tempo, incompetência no trabalho em equipe e baixa produtividade, ao contrário de um trabalho apenas bem dedicado, que resulta em alta performance.
Vivemos num mundo cada vez mais imediatista. Conquistas e resultados são “pra ontem”, e muita gente acaba caindo nessa onda e entrando em pânico. Muito é deixado de lado pra priorizar o tão sonhado “sucesso”. Acabam se esquecendo do mais importante: cuidar bem de si mesmo. Noites viradas no trabalho, má alimentação, sono desequilibrado, níveis altos de stress.
Já se viu em alguma dessas situações? Se cuida pra não virar mais um. Qualidade de vida é vida. Está se doando tanto pra quê? Ter sucesso “no futuro” e poder sossegar, né? Mas e quando esse futuro vai chegar? Viva o agora, em equilíbrio. É perfeitamente possível se destacar sem se prejudicar. Não se comprometa.
Grande abraço!