Olá, pessoas!
Todos os dias nós nos surpreendemos com processos criativos maravilhosos, com manipulações inspiradores, com ilustrações fantásticas… e isso é muito bom para nos inspirar e nos dar coragem para estudar mais. Adoramos o PS e o AI, são nossas ferramentas de trabalho e agradecemos todos os dias por tê-las conosco, mas será que só isso basta?
Venho percebendo ultimamente que muitos designers (não generalizando) estão mais preocupados em aprender técnicas nos softwares de criação, do que aprender sobre fundamentos e teorias indispensáveis do design. Entendam: não estou dizendo que querer aprender mais sobre AI e PS é um coisa ruim, pelo contrário, é ótimo e o mercado exige que sejamos melhores no que pudermos. Mas não podemos nos categorizar designers apenas porque ‘manjamos’ muito de Photoshop e Illustrator; e isso não se aplica só aos sobrinhos. Existem milhares de designers, que mesmo formados, não entendem ou sabem fundamentos essenciais de design. Vejam bem, o meu ponto é o seguinte: tem gente que manja muito de manipulação de imagens, mas se perguntarmos sobre o que é Gestalt, essa pessoa não faz ideia. Outro exemplo: faz ilustrações fantásticas, mas não sabe nem o que é Design Thinking.
Nos importamos muito com as ferramentas de trabalho, mas esquecemos que design é muito mais do que a tela do computador. Teorias e fundamentos de design podem ser muito mais importantes que vetorizar um desenho, percebem?
O mercado é muito exigente! Ele pede que você manje de “N” softwares, tenha um monte de habilidades e tudo mais… Precisamos estar atualizados e estudando sempre para estarmos um pouco a frente, e olhe que não é uma tarefa fácil de se fazer, mas é assim que funciona. Estamos numa era em que o design tem ganhado destaque no mundo; não só como ferramenta de comunicação, mas como uma ferramenta social. O design (mesmo que com dificuldades) tem conquistado seu lugar no mundo, claro que em um ritmo lento, mas muito melhor do que como era tratado ha 10 anos atrás. Por isso nenhum tipo de conteúdo é menos importante, todos são relevantes para um bom profissional. Isso deveria ser o bastante para nos fazer estar melhores a cada dia, mas nem sempre acontece assim.
Créditos: Fotolia da Adobe
A intenção desse artigo é despertar criativos para pensarem fora da caixa; fazer com que nós possamos estudar fundamentos, ter conhecimentos em outras áreas relacionadas a design sem ser exclusivamente no “programa tal”. Se arrisque, saia da zona de conforto e se desafie! É muito bom em manipular imagens? Se arrisca em fotografia. Sabe criar vetores bacanas? Se arrisca Motion. Gosta muito de Web design? Se arrisca em UX/UI ou vai pra Apps Mobile. São infinitas possibilidades, mas o que realmente quero dizer é expanda seus horizontes e suas barreiras (principalmente elas).
Conheça vários softs, domine os conceitos de design e o mais importante saiba de tudo um pouco. É ótimo termos a área em que somos especialistas, mas precisamos conhecer de tudo um pouco. E quando falo conhecer, quero dizer que precisamos nos aventurar fora da nossa caixa, e isso não é simples e nem fácil, mas é necessário. Nós só descobriremos o que realmente gostamos, quando tentamos o ‘novo’, por isso, TENTE! Quem sabe você não se descobre mais, não é?!
Que fique claro que conhecer as ferramentas de trabalho não é coisa ruim. Mas ter muito conhecimento nelas e pouco em outras coisas essenciais, é a base para um mal profissional.
Concorda com o artigo? Não concorda? Fala nos comentários e vamos discutir sobre, ok? Será um prazer.
Abraços!
*Imagem de capa: Fotolia da Adobe