Design Desculpa qualquer coisa: a síndrome de vítima

Desculpa qualquer coisa: a síndrome de vítima

Por D'Nascimento

Somos especialistas em culpar tudo. Seja no trabalho ou na vida pessoal, facilmente encontramos as causas do nosso insucesso “no outro”, seja ele uma pessoa, o mercado ou qualquer outra fonte de origem.

Numa geração extremamente sensível, é comum que seu comportamento vítima se externe também na vida profissional. Falando do mercado da publicidade – em suas classes baixa e média – juniores e plenos se degladiam com os práticos por uma valorização profissional que, ao que me parece, se inicia no valor cobrado por cada trabalho que culmina na avaliação dos softwares e plataformas utilizadas para então, por fim e enfim, falarmos dos resultados obtidos.

O que acontece na prática – diante do exposto até aqui em forma de desabafo – é uma aguda necessidade de culpabilizar “o outro” pelo posicionamento de mercado equivocado, falta de resultados mensuráveis e até mesmo, falta de conhecimento.

A questão que gostaria de levantar é: em qual momento você é responsável pela sua vida profissional?

Ao fazer uma auto avaliação, tenho por certo que você encontrará diversas fraquezas que podem e devem ser observadas. Esse processo é importante para que tenhamos condições de, além de conhecer nossas competências, gerir nossas falhas. Digo isto após analisar algumas pesquisas sobre os principais motivos das demissões no Brasil, o que me gerou uma reflexão sobre o posicionamento vítima e a real causa do insucesso de grande parte dos profissionais

Neste ponto, torna-se necessário uma ressalva: não estou afirmando que “você” é o único responsável pelo seu insucesso, mas sim que você é parte definitiva nesse processo e que por vezes, ao ignorar questões simples, pode ocasionar falhas em suas relações profissionais.

 

Em uma pesquisa realizada no Brasil, a Robert Half analisou as principais causas de demissão, sendo elas:

  • Baixo desempenho;
  • Falta de aderência a cultura da organização;
  • Relacionamento ruim com a equipe;
  • Atrasos e faltas;
  • Baixa empatia com o superior.

Percebe que todas estão relacionadas a comportamento?

Repito: como disse anteriormente e tendo colocado estes motivos, não estou ignorando os agentes externos que podem corroborar para essas falhas. O que está em questão é a capacidade de refletir e de encontrar nos seus processos as causativas do não fechamento de novos negócios, conquistas de vagas ou encerramentos de vínculo.

É importante avaliar seu posicionamento e processos antes de olhar para ambiente externo e esse é o grande trunfo de profissionais de sucesso: a contínua avaliação e busca por novas formas de aproximar-se de seu mercado.

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Gostaria de saber sua opinião. Qual é a sua principal dificuldade no posicionamento de mercado?

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