Agora que sabemos cada uma das Leis da Gestalt, vamos entender melhor como a Gestalt age no sistema de leitura.
Se você chegou aqui agora, recomendo ler este artigo e que dê uma passada no índice da série.
Antes de começarmos nossa análise, devemos estar cientes de que um indivíduo é influenciado pela sua cultura e que ela determina a forma com que o indivíduo irá fazer a leitura visual de um objeto. O uso das Leis da Gestalt torna-se apenas uma ferramenta se considerarmos a cultura visual de um indivíduo.
Para o Designer, o entendimento da cultura visual do indivíduo irá determinar a forma de utilização de disposição dos elementos visuais dentro de uma composição e em como construir hierarquias visuais.
Claro que, cada indivíduo desenvolve seu modelo mental de leitura próprio, mas nosso trabalho fica menos complexo quando entendemos melhor o ambiente em que aquele indivíduo está inserido.
No momento do contato com o objeto, o indivíduo examina, identifica, analisa e conclui sua leitura visual. A mensagem pode ser bem compreendida ou não pelo indivíduo dependendo da Pregnância da Forma, por exemplo. A hierarquia visual pode ser definida utilizando as leis de Unidade e Segregação. O fluxo de leitura utilizando a Continuidade.
Parece difícil – e é mesmo –, mas a prática elimina a dor de pensar em cada uma das Leis antes de realizar um projeto. Lembre-se de que um Designer deve ter uma visão macro sobre o trabalho e pensar nestes aspectos. Por isso a pesquisa de público, de referências e toda atenção do mundo devem constar no cronograma do projeto.
Na próxima semana iremos falar sobre Forma: Ponto, Linha e Plano.
Até lá!
Este post faz parte da série Gestalt: Série de posts sobre a psicologia da forma.