Wabi-Sabi: beleza e imperfeição

Wabi-Sabi: beleza e imperfeição

Por Design Culture

O que é disseminado como belo, em geral, é aquilo que se configura simétrico, perfeito e visualmente agradável. Mas por mais que essa concepção ainda interfira no que a grande maioria considera ser objeto de beleza, o que é imperfeito também tem sido visto com olhos mais amáveis. Na decoração, quando a imperfeição se une ao rústico, à conexão espiritual com a natureza e à simplicidade, começa a surgir o que é conhecido como a filosofia do Wabi-Sabi.

Do ponto de vista conceitual, o Wabi-Sabi é algo quase sem definição, como um sentimento ou uma ideia que regem comportamentos e, principalmente, a maneira de se ver a vida à sua volta. O termo de origem japonesa não tem tradução para o português. Mas basta um olhar apurado e sensível para se perceber do que se trata o universo Wabi-Sabi: uma visão de mundo que transcende a superficialidade.

Mas como essa filosofia se traduz na ambientação? Por vezes similar ao Shabby Chic e à decoração rústica, os ambientes projetados com o olhar do Wabi-Sabi são simples, aconchegantes e, por mais que não sejam milimetricamente projetados, cada imperfeição confere um charme à mais ao espaço. A casa é considerada um santuário, e cada objeto tem importante valor simbólico, por mais desgastado ou quebrado que possa estar. O que prevalece neste tipo de decoração é a poesia visual que é espontaneamente extraída do espaço, um espetáculo de singular beleza.

Quer saber mais sobre o Wabi-Sabi? Confira nossas referências e a galeria abaixo:

Escrito por Mariany Carvalho

Referências:

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