Entenda por que empresas que investem apenas em anúncios e performance não tem o resultado desejado em relação ao seu esforço de marketing.
Quando a gente prensa em branding, associa geralmente a marca, como elemento visual, identidade através de cores, tipografia e elementos, e algumas pessoas com um pouco mais de curiosidade já sabem que marca vai além de design.
Branding traz para o negócio estratégias extremamente importantes na consideração de compra, já que o consumidor de hoje, diferente de 20 anos atrás, não se sente mais confortável com anúncios tradicionais de venda, e 56% deles se sentem mais propensos a comprar com uma experiência personalizada.
A maioria das empresas que decidem em investir no marketing digital, por exemplo, tendem a contratar empresas de tráfego e performance no intuito de captar novos clientes, mas não se preocupam em desenvolver uma boa imagem de marca, nem se comprometem com o engajamento da sua audiência nos canais. O resultado são campanhas mal-sucedidas, ou altos investimentos para que haja algum resultado.
Uma marca pouco conhecida dificilmente vai provocar interesse ao comprador quando é apresentado um anúncio. A jornada de compra hoje, não é mais linear, ela tem um caminho mais complexo.
A apresentação consistente de uma marca em todas as plataformas pode aumentar as receitas em até 23%. Isso porque o consumidor não está preparado para a compra quando vê um anúncio.
Seja no online ou no offline, é bem lógico imaginar que um anúncio dentro do shopping tem muito mais chance de converter uma venda. Nesse contexto, o consumidor está na fase de consideração da compra, mesmo que determinado produto não esteja na sua lista de prioridades.
Quando estamos dentro do carro, ou em casa, vendo tv e somos abordados por um anúncio de forma invasiva (sem que fosse solicitado), o processo de decisão de compra é diferente. Segundo a pirâmide de Chet Holmes, 95% dos consumidores não estão prontos para realizar uma compra quando o anúncio de venda é apresentado, e é aí que o branding entra.
Já que 59% dos clientes preferem comprar de marcas conhecidas, é importante ter uma marca que ocupe a mente do consumidor e o faça considerar a compra com mais agilidade, reduzindo o custo de aquisição. Para isso uma marca precisa de:
- Um posicionamento claro que transmita sua visão de mundo, revelando qual é a transformação que provoca na vida do consumidor e como faz isso.
- Ter um diferencial competitivo que atinja o interesse de uma fatia do público, garantindo destaque no seu mercado.
- Desenvolver uma consistência em todos os pontos de contato que literalmente “martele” na cabeça do consumidor a imagem da marca com cores, elementos visuais e verbais, um território criativo e contexto com uma boa dose de storytelling.
- A +Pet, rede de hospitais e plano de saúde para animais, incrementou em 125% a adesão de seus clientes ao plano de saúde depois de um reposicionamento de marca.
- Por último constância. Imagina que, como nosso corpo treinado diariamente começa a se desenvolver melhor, as marcas que fazem um bom trabalho de branding constantemente, tem maiores resultados. 75% das pessoas reconhecem uma marca por seu logotipo , 60% por seu estilo visual, 45% pela cor da assinatura da marca e 25% por sua voz única;
Você já se perguntou por que marcas como coca-cola e Apple, que tem um volume de vendas gigantesco e alto valor agregado dos seus produtos, continuam investindo alto em uma comunicação consistente de reconhecimento e relevância de marca?
Compilando dados e lógica, podemos ter total convicção de que o branding tem um alto poder de atuação da performance de um negócio, quando bem construído e gerido, e é essencial no mercado saturado e tão acessível como o de hoje. Agora é só estruturar sua estratégia de marca e se preparar para vender mais.
