Artes A gigante indústria artesanal brasileira

A gigante indústria artesanal brasileira

Por Rafael Machado

Não é novidade para nenhum de nós que durante séculos a principal forma de se obter algum produto, seja ele para consumo próprio ou para uso externo, era através de uso da técnica da manufatura. Só mais tarde, após a primeira Revolução Industrial é que o mundo passou a ter um maior convívio com meios de produção até então pouquíssimos chegados de grande parte da população. Pois bem, hoje, décadas mais tarde, continuamos (ainda bem) tendo muitas oportunidades de ver o serviço artesanal em muitos locais no Brasil, fruto de pessoas que usam deste dom e técnica para criar objetos muitas vezes com design refinado, sendo usado, inclusive, nos trabalhos de grandes nomes da área.

De acordo com o Sebrae “Economia Criativa é um termo criado para nomear modelos de negócio ou gestão que se originam em atividades, produtos ou serviços desenvolvidos a partir do conhecimento, criatividade ou capital intelectual de indivíduos com vistas à geração de trabalho e renda”, e grande parte dessas atividades vem de setores como moda, design e artesanato. O serviço artesanal provém de várias partes do país. Em grande parte das vezes com um custo pequeno de produção, mas com um grande valor de conhecimento e técnica agregados, os produtos podem ser vendidos em feiras ou até mesmo exportados. Grandes nomes como o estilista Ronaldo Fraga e o designer Sérgio Matos (já citado nesse post) usam de mão de obra artesanal em suas criações, obtendo grande valor de diferenciação é exclusividade. Através dessas produções, dezenas de vilas de artesãos têm seu principal trabalho reconhecido.

Apesar de haver sido regulamentada apenas recentemente como profissão, aproximadamente 8 milhões de brasileiros vivem apenas da produção de artesanato nos dias de hoje, transitando por várias zonas criativas. Há pequenas cidades inteiras que têm sua economia baseada principalmente na venda de produtos produzidos por artesãos, atraindo turistas pela diversidade do visual fabricado.

É indiscutível que o artesanato gira e continuará girando firme e forte na roleta da economia criativa do Brasil. Com um incentivo cada vez maior, tendemos cada vez mais a ver a ponte entre o design contemporâneo e a produção/produto artesanal, o que de maneira nenhuma é um retrocesso, mas um avanço na esteticidade. Salve o artesanato local, nacional, plural!

Deixo abaixo um vídeo de uma reportagem feita pelo Canal Arte1 sobre uma exposição que une o design e o artesanato, valorizando a criação brasileira. Até a próxima :)

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