Inspirações André Stolarski.

André Stolarski.

Por Lucas Benfica

Olá, leitores. Na madrugada do último sábado, 31 de agosto, perdemos um dos grandes profissionais brasileiros, independente de sua área de atuação. De carreira multidisciplinar, prestou serviços ao design como tradutor, pesquisador, professor, sócio-diretor de empresa, membro de conselhos, curador, entre outros.

Designer e mestre em arquitetura e urbanismo pela FAU USP, dirigiu o departamento de design e museografia do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, de 1998 a 2000, tendo realizado mais de vinte exposições neste período.

Na multipremiada Tecnopop, que desenvolve soluções de design com forte envolvimento com instituições, gestores e empreendedores interessados em um segmento cultural maduro e profissional, atuando em consultoria estratégica de marca, programas de identidade, programação visual de museus e exposições e projetos para cinema e vídeo, foi sócio-diretor de 2002 até agora. Na empresa também produziu o documentário “Alexandre Wollner e a formação do design moderno no Brasil”, dirigido por Gustavo Moura. Wollner e Stolarski tinham boa relação.

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Para a literatura especializada em design gráfico, além te textos para o livro O Design Gráfico Brasileiro: Anos 60, concebeu e desenvolveu o título Depoimentos sobre o design visual brasileiro: Alexandre Wollner e a formação do design moderno no Brasil, além de traduzir para o português os livros Elementos do estilo tipográfico, do poeta, ensaísta e tipógrafo canadense Robert Bringhurst, Pensar com tipos (2006) e ABC da Bauhaus (2009), da norte-americana Ellen Lupton. Também atuou como membro do Conselho Editorial da coleção de design Cosac Naify, grande editora dedicada as artes e a cultura. Também fez parte do time de designers que escreveu o já respeitado livro Logotipo versus Logomarca: A luta do século, onde assina o artigo inédito “Logomarca é fogo”

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Lecionou na ESDI/UERJ e na ESPM RJ de 2006 a 2008. Foi Diretor da Associação dos Designers Gráficos do Brasil entre 2007 e 2009 e faz parte de seu Conselho Consultivo. Foi coordenador de Comunicação da Fundação Bienal de São Paulo, tendo liderado o projeto visual das 29ª e 30ª Bienais de São Paulo.

Para o design, a cultura e a população brasileira é uma grande perda. André foi um profissional dedicado e de forte contribuição tanto para os profissionais quanto para os estudantes.

Fica este post como forma de homenagem e agradecimento. Pois se estamos aqui com este canal levando informação para as pessoas, muito devemos a ele, seus projetos, suas obras e seus ensinamentos.

Um abraço, até a próxima, e obrigado, André Stolarski.

Referências obrigatórias para pesquisa e conhecimento:

http://www.tecnopop.com.br/

facebook.com/tecnopop

linkedin.com/in/andrestolarski

editora.cosacnaify.com.br/

http://www.brainstorm9.com.br/39316/anticast/anticast-90-entrevista-com-andre-stolarski/

http://www.mamrio.com.br/

http://www.usp.br/fau/index2.html

http://www.esdi.uerj.br/

http://www.2ab.com.br/logotipo-versus-logomarca-a-luta-do-seculo-p1283/

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