Existem duas coisas que falam alto, gritam, chamam a atenção logo de cara quando observamos um produto de design gráfico. Uma delas é a cor, sobre o que já falamos aqui, a outra é a tipografia ou as fontes utilizadas.
Difícil encontrar um designer que não seja apaixonado por tipografia, pois ela tem o poder de levantar ou de derrubar um layout. Uma escolha infeliz de fonte pode levar à ruína um trabalho, mesmo que ele seja maravilhoso em termos de composição visual, imagens, etc. Use a fonte errada e o equilíbrio da peça estará comprometido e, com certeza, isso vai incomodar muito.
A fonte, além de ter que se harmonizar com a estética do trabalho, tem o poder de passar uma mensagem através de seu estilo. Para haver sucesso na composição, a tipografia tem que casar perfeitamente tanto com as imagens quanto com o que o texto está dizendo. O conjunto harmonizado acontece:
Caso contrário…desastre.
Nesse campo, algumas injustiças acabam acontecendo. Há tempos atrás, correu uma onda de que serifa estava condenada, fadada à marginalidade, há apenas registros históricos. Mas francamente, tudo é uma questão da mensagem que se pretende passar. Existe espaço para todas as fontes, até mesmo para a mais rejeitada de todas as fontes em todos os tempos, a pobrezinha da Comic Sans.
Gisele Monteiro