Como compor sua caixa de ferramentas de projetos no contexto digital?

Considerando o universo absurdo de ferramentas, que são divulgadas como ‘soluções’, e das infinitas e multifacetadas demandas do nosso dia a dia, decidi comentar com vocês sobre como venho organizando, desenvolvendo e controlando meus projetos e demandas atualmente, e como tenho criado interfaces com meu time e clientes nas mesmas ferramentas que uso para trabalhar. Começando a pensar a respeito, senti a necessidade de listar todas as ferramentas que e uso diariamente (ou quase isso). São elas, e suas funções principais:

. Ferramentas Google, Strateegia e Miro, para construir
. Trello ou Asana, a depender do projeto, para me organizar
. Whatsapp, Meets para agrupar/reunir pessoas em torno de focos/pautas específicas
. Excel, para rascunhar e projetar cenários
. Bloco de notas (e grupo pessoal no Zap), para não deixar passar nem um pensamento, antes de organizar
. IAs, para auxiliar processos criativos, gerar imagens e acelerar geração de conteúdo
. mLabs e Analytics, para gerir mídias e sites
. Programas gráficos Adobe e de edição, porque ainda sou um designer gráfico mínimo viável

Excluindo as demandas mais mecânicas e criativas, focando nas mais estratégicas, destaco as do início da lista: Ferramentas Google, Strateegia e Miro; tenho sido muito feliz intercalando elas diante das demandas mais difíceis do dia a dia, as que envolvem estratégia (e não confundamos a dificuldade com o gosto por fazê-las. Às vezes é diretamente proporcional).

No Google, eu ‘gasto papel’, desenvolvo e salvo rascunhos que muitas vezes são inúteis a priori, mas que são sempre importantes na construção mental das soluções. Os DOCs mais importantes são compartilhados com pessoas do time ou do cliente, para que possamos colaborar, rascunhando sobre o mesmo ‘papel’.

Em Strateegia, divido os problemas em camadas a serem superadas coletivamente a partir de perguntas estruturantes que democratizam a visão sobre os desafios e oportunidades, e direciono soluções de forma alinhada com as visões das pessoas envolvidas no processo. Lá, tangibilizamos focos, personas, objetivos, soluções iniciais, contemplando os ‘pilares’ de desenvolvimento de cada projeto.

E no Miro, eu materializo a partir de diversos tipos de estruturas a visão geral da estratégia que guia o projeto, interligando os ‘pilares’ maturados em Strateegia com as soluções já mais elaboradas, que são compartilhadas (e embasadas, justificadas) tanto com os times internos (de desenvolvimento, por exemplo) quanto com o time do cliente.

Quando comecei a escrever esse artigo e rapidamente listei quase 20 ferramentas diferentes, bateu a curiosidade esquemática (haha!) e decidi fazer essa árvore/”ontologia” das relações entre as minhas principais demandas, ferramentas e as suas funções… Se eu fosse e atuasse como programador, por exemplo, quantas outras entrariam aí? É uma loucura… Esse nosso contexto (Sapien) é muito impressionante, mesmo. E tenho certeza que nem listei todas. As próprias redes sociais ou o Wordpress, por onde publiquei esse texto, são ferramentas (de comunicação) que eu ignorei solenemente.

Quais dessas ferramentas você utiliza nos seus métodos de trabalho? Prefere outras? E será que, no final das contas, utilizamos só as que realmente somam na nossa dinâmica de trabalho, em vez de subtrair nossa atenção? Essa é a questão mais relevante, e a dica que eu dou é: pare e pense esporadicamente, sempre, se a ferramenta que está usando no momento de fato soma, ou se, mais do que isso, atrapalha seu progresso nos projetos e objetivos. As ferramentas devem ser respostas práticas às demandas, apenas isso! Não as colecione, selecione apenas as úteis!

Imagem do topo by @Yisiqu on Behance

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