Crítica: Super Mario Bros. – O Filme 

Crítica: Super Mario Bros. – O Filme 

Por Nathalia Medina

Diferente do live-action de 1993, Super Mario Bros. – O Filme marca o retorno de Mario e Luigi aos cinemas, só que agora, do jeito certo! Sob os cuidados da Illumination (estúdio responsável pelas franquias  Minions e Meu Malvado Favorito), esta pode ser facilmente considerada a melhor adaptação cinematográfica de games já feita – e falo isso sem nenhuma demagogia. Quando a sessão acabou, eu só pensava em assistir novamente. 

No longa de 2023, Mario é um encanador junto com seu irmão Luigi. Um dia, eles vão parar no reino dos cogumelos, governado pela Princesa Peach, mas ameaçado pelo rei dos Koopas, que faz de tudo para conseguir reinar em todos os lugares.

A franquia de games ‘Super Mario’ é uma das mais icônicas de todos os tempos – e seu legado atravessa gerações. Com mais de 380 milhões de cópias vendidas, a saga criada pela Nintendo é automaticamente reconhecida por qualquer um que já tenha ouvido falar dos personagens ou da narrativa presente nos jogos, construindo um sentimento de atemporalidade que, mesmo quase quatro décadas depois de seu lançamento oficial, permanece atual e envolvente. Agora, chegou a hora de revisitarmos esse maravilhoso e envolvente mundo do ‘Super Mario Bros – O Filme’, supervisionado pela Universal Pictures e que é um espetáculo nostálgico e recheado de ação.

Seu anúncio oficial aconteceu há quatro anos, e a produção conta com participação ativa de Shigeru Miyamoto, criador do personagem, além de Chris Meledandri, fundador da Illumination. Brian Tyler, conhecido por seus trabalhos em “Rambo IV”, “Truque de Mestre” e “Os Mercenários”, está compondo a trilha sonora, e incluirá temas icônicos da franquia de jogos eletrônicos. O projeto é financiado pela Nintendo e em colaboração com a Universal Pictures, que ficará com a distribuição global.

A trilha sonora é assinada por Brian Tyler e Koji Kondo. Kondo é o artista que criou a música original dos jogos e, aliando-se a Tyler, o escopo computadorizado transforma-se em uma aventura orquestral que faz ótimo uso de elementos clássicos e contemporâneos, afastando-se da comum cisão entre as duas vertentes para consagrar-se em algo inesperado, tocante e aplaudível. É preciso comentar sobre a dublagem impecável e a aparição de canções como “Holding Out for a Hero”, de Bonnie Tyler, e de “Take on Me”, da banda a-ha, como as cerejas do bolo.

O filme de Super Mario Bros é incrível! Conseguiu superar o hype mais de uma vez. A música é a estrela do show, ele é a carta de amor definitiva para todas as eras de Mario. Vem recheado de humor na dose certa e especialmente o Bowser (vilão) de Jack Black. Eu me senti da mesma forma assistindo ao filme enquanto jogava. É simplesmente alegre. Além disso, fiquem para os créditos! 

O elenco conta com Chris Pratt como Mario, Charlie Day (Quero Matar Meu Chefe) como Luigi, Anya Taylor-Joy (O Homem do Norte) como Princesa Peach, Jack Black (Alta Fidelidade) como Bowser, Keegan Michael Key (O Predador) como Toad, e Seth Rogen (Ligeiramente Grávidos) como Donkey Kong.

Os fãs da Nintendo vão ficar obcecados! Não tenho certeza se algum filme na história já teve TANTOS easter eggs. E BONS! É um passeio de emoção absolutamente delicioso que é tão alegre quanto mágico, feito para os fãs de Mario em primeiro lugar, e apesar de uma narrativa um tanto rasa, é um estouro. Quase chorei vendo Mário se realizando de uma maneira tão linda. 

 Super Mario Bros. – O Filme já pode ser conferido nos cinemas. Não perca essa chance de voltar no tempo! 

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