(Eu estava há tempos para escrever esse texto.) Pois é, quem nunca se viu desempregado? Você com certeza já se viu sentado na cama ou no sofá, enviando currículo para tudo quanto é lado, muitas vezes parece que esse momento se estende a ponto de nos fazer achar que isso nunca terá fim. O que você está prestes a ler é uma mistura entre desabafo e fazer uma caipirinha com os limões que a vida deu, e o álcool junto com açúcar que você pode ter arrancado diretamente da cana.
A questão é: o que um designer faz quando ele está desempregado e sem nenhum job freela pra fazer? Monta trilhões de currículos para sair ‘atirando’ nas agências? Além do fato disso não dar certo, ou pelo menos não está dando certo comigo, eu me encontrava, como posso dizer? Quase sem nenhum centavo. Agora pensem, o que um designer faz desempregado, sem job freela, e com “pouco budget para a campanha”? O pensamento acima foi meu. Mas um certo dia, aqui perto de casa, no centro de São Paulo, lugar onde tem muitos artesãos que expõem seu trabalho em meio ao caos, comecei a reparar nas artes dos mesmos e pensei (com as mesmas palavras) “o produto dos caras é bom, eles só não vendem mais porque falta hmm…design!”
Logo após, pesquisei algumas referências sobre o assunto no querido Google, e que com isso aprendi muito sobre <<off-topic>> descobrir coisas maneiras por lá, o segredo é usar o translate e traduzir, para outras línguas (caso você não domine a língua), a palavra da sua busca e começar as buscas, enfim você pode encontrar um ótimo material com ”difícil” acesso.
Eis que após ter feito me inspirei e fui junto com minha namorada, que me deu uma grande força, comprar as matérias primas e eu comecei a fazer, e inicialmente anunciei de uma forma meio ineficaz, no caso essa:
Claro que não rolaram boas vendas. Sério! quem compraria algo anunciado dessa forma? Você? Nem eu compraria. E decidi usar um pouco do que sei para dar um “up” no visual, com muita esperança de que funcionaria. Tirei o pó da minha câmera, usei um banquinho de couro da minha amiga que mora comigo, aproveitei o sol que entrava pela janela, coloquei meus produtos e parti para os clicks.
Coloquei no photoshop e sem maiores retoques que poderiam ir além do ajuste de curvas e controles de cor, e utilizando o mesmo logotipo do qual um dia ainda será uma marca de roupa minha (que por um acaso se encaixou muito bem para esse projeto também), criei alguns layouts bem simples e charmosos no ponto certo, além de elaborar nomes simples para os produtos.
E então, fiz de um jeito um pouco melhor:
A página no Facebook já está pronta há tempos, mas ainda estou em processo de produzir um bom conteúdo para começar postar.
A grande moral da história que no fim do ano passado eu ouvi do professor João Gomes ( let me google it for you http://bit.ly/1JT0z85 ), o qual tive prazer de ter sido aluno e guardei para dizer à vocês é:
“Um designer, com espírito de designer, consegue criar qualquer coisa”. Basicamente é isso, espero que tenham gostado.
Complemento do editor: Lembrem-se se você não está atuando em uma agência ou estúdio e atende clientes ou inicia um projeto criativo como do autor Vinícius, você é freelancer e não desempregado, o freela é um profissional. Se qualifique para atuar como freelancer, sejam organizados, tenham postura profissional, captem mais clientes, saibam precificar e assim você pode inclusive chegar a ganhar mais do que antes atuando no mercado tradicional.
Por: Vinicius Vasconcelos