Muitos designers são muito bons no que fazem, mas ainda não o sabem, infelizmente. E talvez seja por isso que vemos tantos trabalhos medíocres e que mais parecem concebidos sob a correria de uma gráfica rápida. A forma como um designer lança à tona seus jobs diz muito sobre seu responsável. Alguns desleixos podem representar muito bem que um dado artista gráfico está meramente dominando a ferramenta (e sim, aquela história de que o profissional é mais importante que o programa é tudo verdade), como vemos exemplos de grandes profissionais da indústria gráfica desenvolvendo trabalhos fantásticos a despeito do programa utilizado.
A grande questão que circunda esse universo maravilhoso do Design, no que se refere à qualidade do trabalho prestado, é a problemática do zelo pelo que se está desenvolvendo. É comum, por exemplo, vermos a utilização de uma série de elementos em um cartaz, sendo que esta peça gráfica poderia passar uma ideia muito melhor e mais organizada se carregasse em si menos artifícios visuais. Porque às vezes (quase sempre), “less is more”. Ou “menos é mais”, conforme citou sabiamente o arquiteto alemão Ludwig Mies van der Rohe. É comum encontrarmos designers se queixando de não ter tido o job valorizado à altura. Mas quando olhamos a qualidade de seu design, nos perguntamos: “que altura?”. É bom deixar claro aqui que, estilo, tendência, segmento, ramificação não são a mesma coisa que design em déficit. Daqueles que o garoto(quem lê entenda a referência com um parente filho do irmão) não sabe ao menos qual família tipográfica usar em um anúncio de tom formal, por exemplo. E alguns saem na astúcia desastrosa de usar alguma fonte semelhante à Comic Sans nessa situação.
Como sempre, que a força esteja sempre convosco! yeah!