Força Bruta: Sem Saída – O sucesso coreano acaba sendo só mais um filme de luta asiático!

Força Bruta: Sem Saída – O sucesso coreano acaba sendo só mais um filme de luta asiático!

Por alanvictor

Ato 1 – O que é Força Bruta: sem saída?


“Força Bruta: sem saída” é a continuação de uma franquia de filmes de ação sul-coreano no estilo Jackie Chan nos anos 90 a 2000, que parte com a seguinte trama: Ma Seok-do assume um caso de assassinato que envolve uma droga sintética e uma gangue perigosa.

Força Bruta: sem saída (2023)

Ato 2 – Comentários gerais e resenha

Nesta nova aventura policial do detetive Ma Seok-do (Ma Dong-seok), ele terá que investigar um esquema de tráfico de uma nova droga chamada “Hype” que está matando pessoas pela cidade e consequentemente enfrentar vários perigos.

Com base na única linha de sinopse e na breve apresentação do longa-metragem, infelizmente tenho que dizer que “Força Bruta: sem saída” é mais um filme genérico de luta asiática tenta nadar no carisma e forte marca deixada pelos filmes de Jackie Chan, mas falhando de forma miserável. Seu roteiro é muito básico para um filme de quase duas horas de duração, que fica andando de um lado para o outro achando que está fazendo algo instigante e divertido de ver, mas acaba fazendo o contrário, sendo cansativo, repetitivo e clichê.  

 Os vilões são todos caricatos, sem profundidade alguma. As cenas de ação são pouco criativas, limitando ao protagonista ser um super boxeador e super-humano, com um soco tipo “One punch- Man”, o “mistério” do policial corrupto é escrachado, fazendo com que o detetive seja burro para trama poder acontecer, e por fim, poucas piadas fazem você dar uma leve rizada de canto. Talvez, se o roteirista fosse melhor, o diretor reduzisse 40 minutos de filme e modificasse certas tramas, o longa seria um pouco mais acessível.

Força Bruta: sem saída (2023)

Ato 3 – Direção!


O diretor sul-coreano Lee Sang-yong, que aparentemente só tem esta franquia com trabalho de maior relevância, faz um feijão com arroz em sua condução do longo-metragem, usando de planos gerais para dar uma ambientação melhor dos locais, planos inteiros e sequência para trazer mais realismo às cenas de luta. 

Ato 4 – Atuações

As atuações no geral são boas, típicas do modelo de atuação coreano, mas quem se destaca mais é o protagonista Ma Seok-do (Ma Dong-seok), que consegue ser divertido, amedrontador e fofo.

Força Bruta: sem saída (2023)

Ato final – Conclusão

Sendo assim, “Força Bruta: sem saída” é só mais um filme qualquer de luta asiático, só que ambientado e produzido pela Coreia do Sul. Que agora, com a distribuição da Saban, está tentando lucrar com o público brasileiro. Então, se você cresceu assistindo filmes de artes marciais e Jackie Chan, ou é fã de produções coreanas, vá conferir este filme, de preferência dublado, talvez a experiência seja melhor. Caso não, esperar sair em algum streaming.

10 de Outubro nos cinemas!

Força Bruta: sem saída (2023)

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