ATO 1 – O que é Grand Prix: A Toda Velocidade?
Chegando a toda velocidade para tentar conquistar o público infantil e alguns adultos fãs de corridas, “Grand Prix: A toda Velocidade” é a nova aposta da Warner Bros. Pictures para o mês de novembro para celebrar o aniversário de 50 anos de existência, com seus personagens temáticos. Que vem com a seguinte competição: “Edda, uma ratinha que sonha em competir no Grand Prix, recebe a chance de disputar a corrida disfarçada de seu ídolo e piloto estrela, Ed. Ao longo da competição, Edda, sob a orientação de Ed, enfrenta uma série de desafios na pista.”

ATO 2 – Resenha e comentários gerais
Bebendo de diversas fontes, como a vida real, jogos como Mario Kart, desenhos como Speed Racer, Grand Prix: A Toda Velocidade, acaba tendo uma ótima animação, uma ótima direção, uma ótima trilha sonora, porém desliza um pouco na conexão com o espectador e na história que se propõe a contar, mesmo que ela seja bem redondinha. Contudo, ao mirar demais em ser como os concorrentes e esquecer a sua própria autenticidade, para o público geral, mais adulto, pode acabar só sendo mais um filme de animação para as crianças, e que não será lembrado ou marcado na mente de todos, principalmente aqueles que conhecem e consumiram o parque temático, e irão assistir por nostalgia e ver seus personagens da infância em um filme.
Na história, Edda, uma ratinha animada, sonhadora e talentosa para corridas, busca salvar o parque onde vive e cresceu com sua mãe e pai, mas ela não sabe como. Até que, por acidente, ela se envolve com seu piloto favorito, Ed, que é o queridinho das corridas e cheio de clichês, convencido, isolado, arrogante. E juntos eles terão que trabalhar juntos para ganhar a corrida e crescer como pessoas. Assim, o que me deixou mais chateado foi como o crescimento e a problemática são colocados, resolvidos e finalizados muito fácil, não têm peso ou um problema real. Fora que a Edda não muda em nada do que ela era no começo da história, de amadurecer, crescer. Ela só serve para melhorar o Ed, mas até ele acaba sendo razoável, tentando ser profundo, pois o motivo que eles trazem para ele ser como ser todo orgulhoso e sem amigos é muito fora da realidade e mais para alguém mimado. Além de entregarem quem é o vilão muito rápido e nada carismático.
Mas nem tudo é ruim em Grand Prix: A Toda Velocidade, a animação está muito bonita, e o filme, depois que engata nas corridas, é frenético, cheio de ação, velocidade e humor. Tudo com muita qualidade, técnica, sonora e visual, principalmente dos carros, que estão belíssimos, e que as crianças com certeza vão querer ter um para elas.

ATO 3 – Animação
Como comentado anteriormente, no quesito técnico, o filme manda muito bem. Tudo está bem animado, bem colorido e iluminado, mostrando uma Europa de tirar o fôlego. Fora que, quando entrar nas corridas, é que realmente os animadores deram seu nome, pois é alta velocidade e movimento o tempo todo. O diretor Waldemar Fast conseguiu trazer para a tela cenas eletrizantes nas corridas durante o filme, que fazem ele crescer bastante. Pois é, é quase um Velozes e Furiosos Europa infantil! E que vão fazer os pequenos ficarem frenéticos nas poltronas do cinema!

ATO FINAL – Conclusão
Sendo assim, Grand Prix: A Toda Velocidade é um filme infantil que acelera na sua animação e quesitos técnicos, mas peca na sua história e conexão com a família toda e não só pequenos. Ao beber demais de diversas fontes e clichê, acabou por não ter sua própria identidade. Contudo, mesmo com esses pequenos detalhes, ainda assim, é uma boa animação, e com certeza vai fazer a alegria das crianças neste mês de novembro. Então, se você é pai ou se ama corridas, vá assistir ao filme nos cinemas.
Em exibição nos cinemas a partir do dia 06 de novembro!
