Freela e Startup Inovação e empreendedorismo social

Inovação e empreendedorismo social

Por William Lucatelli

Um pouco sobre inovação

Não são necessárias ideias mirabolantes e revolucionárias para empreender com sucesso. Os resultados virão de acordo com o quão bem executada a ideia for. Existe sim um modo de inovar completamente,  chamado de inovação radical. Trata-se de inovar não só no modelo de negócio, como também na tecnologia em questão, e traz mudanças significativas para o mercado.

Há formas mais simples, e digamos que por parte oportunista, de inovar. É quando a empresa supri alguma falta deixada pela concorrência, seja ineficácia em algum aspecto, ou qualquer outro erro. Aproveita então para elevar o valor da sua proposta, suprindo alguma decadência existente. Quando isso ocorre, é chamado de inovação incremental.

Existem também outras maneiras, que mudam por exemplo, apenas o modelo de negócio. Isso seria: mudar a forma como a empresa entrega valor, sem necessariamente ter que mexer no produto. Caracteriza-se assim uma inovação semi-radical, quando apenas o modelo ou a tecnologia traz novas mudanças.

Em suma, inovar pode tratar de mudanças em diferentes aspectos. Pode ser a forma da gestão de pessoas de uma empresa, um produto totalmente novo (sem semelhantes no mercado), ou até mesmo um produto que acrescente algo a mais do que os seus concorrentes.

Devemos utilizar nossas perspectivas em relação ao problema e a solução em questão, somente para nortear as hipóteses, e em seguida explorar o problema com as pessoas que de fato serão atingidas. Ao se falar de inovação, comumente se fala de startups, e, por conseguinte de escalabilidade. Esta passa a ideia de algo grandioso, que pode ser enganosa e fazer com que não percebamos que uma boa e significante solução pode ser local e muito simples, mas funcional.

A inovação pode se dar de diferentes formas. Em essência, trata-se de compreender os diferentes aspectos do contexto em questão. Pode ser a mais mirabolante e complexa tecnologia, até então sem precedentes. Todavia, também pode ser uma simples sacada proveniente de uma necessidade identificada na particularidade de algum dos vieses (social, econômico, cultural…) de uma pequena comunidade.

Conclui-se então que para inovar, criando algo de real valor, não se pode deixar com que a ideia de projeção empática se torne um empecilho para agir de fato. A empatia como uma ferramenta para ganho de perspectiva as vezes pode fazer com que o empreendedor se perca em achismos.

Empreender com causa

Um empreendimento social tem como objetivo, na maioria das vezes, gerar melhorias e benefícios para um segmento específico da sociedade, em prol, talvez, de um equilíbrio socioeconômico. Entretanto, é de suma importância que a empresa ou empreendimento em questão seja sustentável, não dependendo exclusivamente de patrocínios e/ou apoio.

Ao contrário do que diz o senso comum, um empreendimento social pode sim gerar lucro. O que o diferencia de outros negócios, é o fato de nascer como uma solução a segmentos economicamente marginalizados, que, sozinhos, seriam incapazes de gerar oportunidades.

Segundo um estudo realizado com candidatos ao prêmio Skoll Award for Social Entrepreneurship (Sase), dois pontos importantes devem ser considerados num empreendimento social: os atores envolvidos e as tecnologias capacitadoras aplicadas. Quando ambos alterados, chaga-se possivelmente ao sucesso.


Abaixo deixo dois vídeos sensacionais que trazem reflexões profundas acerca do empreendedorismo social. Vale a pena conferir, é um ótimo aprendizado.

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combofonte22

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