Inspirações Jardins Verticais: amá-los ou odiá-los?

Jardins Verticais: amá-los ou odiá-los?

Por Rafael Machado

A verticalização e crescente preocupação com o movimento verde tem aumentado cada vez mais a preocupação de muitas pessoas com relação a espaços naturais. Em diversos lugares, a falta de locais públicos torna difícil a convivência com estes espaços, levando a algumas possibilidades que têm sido muito bem adotadas de algum tempo para cá. Se falta espaço no horizontal, sobra no vertical, e é ali mesmo, aliado à arquitetura de vários prédios (ou mesmo nos interiores) que os chamados jardins verticais tornam-se um evento à parte, complementando os espaços antes vazios e aliando a beleza à funcionalidade.

Jardins verticais podem ser aplicados em qualquer parede, seja ela externa ou interna ao ambiente, sendo usadas espécies específicas de plantas que suportem de forma mais resistente o clima e o espaço. A necessidade de melhorar a qualidade de vida, principalmente urbana, tem feito destas aplicações importantes aliadas na hora da construção de um local.

 

Mas então… Quais são os benefícios de um jardim vertical?

O primeiro, e talvez o mais importante e óbvio, é a questão climática do ambiente em questão. A área coberta por plantas na superfície vertical colabora significativamente para a redução da temperatura do ambiente. Assim como em toda a natureza, quanto maior a área verde, maior é o benefício climático, o que tem sido de extrema necessidade devido à quantidade cada vez maior de áreas “concretadas”.

Outra vantagem é a possibilidade de cultivo para consumo próprio, e que não ocupa tanto espaço, sendo possível ter, inclusive, algumas hortaliças na varanda de um apartamento, por exemplo.
Além de melhorar na qualidade do ambiente, essas instalações que têm tomado cada vez mais a graça das pessoas ainda contribuem para o aumento da biodiversidade local, a diminuição do consumo de energia e na preservação da construção, “defendendo-a” contra as intempéries. Sem contar, é claro, com o grande efeito visual causado pela instalação.

 

E o lado B?

Assim como todo jardim, as plantações verticais necessitam de cuidados constantes. Apenas instalar e deixar que o resto aconteça por si mesmo não irá dar certo. Será necessária uma constante manutenção nas plantas, tanto para seu visual quanto para sua vida útil. Alguns sistemas como a automação de autoirrigação podem ser úteis para evitar o cuidado diário com o espaço, mas é preciso ter em mente que isso não basta para manter o jardim bonito e saudável, visto que ainda é preciso ter o cuidado com a terra e alguns produtos para a prevenção de pragas. Além disso, os custos da instalação de um jardim em 90 graus nem sempre agradam, além de que a manutenção em paredes muito altas tem a necessidade de aplicação de elevadores ou plataformas, aumentando ainda mais os valores.

Agora deixo ao seu critério pessoal decidir como receberá essa ideia de instalação natural, depois de expostos os pontos positivos e os nem tão bons assim. Aqui embaixo vão alguns exemplos de como os jardins verticalizados têm sido implantados ao redor do mundo. Se gostou, inspire-se. Se não gostou, apenas admire, quem sabe mude de ideia. Até a próxima!

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