Publi e MKT Montando a pasta

Montando a pasta

Por Jefter Barony

Quem nunca se perguntou: E agora, o que eu vou mostrar na entrevista? Quem não viveu este drama ainda há de se descabelar algum dia. Hoje, darei algumas dicas para você montar sua pasta sem grandes mistérios.

01. Qual pasta comprar?

Use uma pasta simples e que não traga dragões escondidos, ou confetes flamejantes de fogo. Leve uma pasta, não o circo. Compre sua pastinha com cores mais neutras, preto ou marrom, afinal, seu trabalho deve se destacar mais do que sua pasta. Não estou dizendo que tem que ser uma pasta chata, quem sabe pode ter algo bem legal, como padrões, ilustras bacanudas na capa, vai da sua criatividade, só não abusa.

Vamos imaginar a seguinte cena: Um novato chega na agência e traz uma pasta colorida (colorida no sentido de feia mesmo) com laços e um possível laser para sua apresentação pirotécnica, entre outras coisinhas que a imaginação nos permite pensar. Eu particularmente não contrataria e me indago: Como seria uma campanha para o carnaval feita por alguém que possui um laser na maleta? #Medo

O tamanho recomendado para uma pasta é o A3. Caso você não tenha grana e está no começo da carreira, uma A4 quebra o galho. Recomendo que  junte uns trocados e compre uma pasta tamanho A3.

02. Em qual papel devo imprimir?

O recomendado é imprimir em um papel bom, pode ser no couchê ou outro parecido, tanto faz se é brilho ou não, depende mais do seu gosto e do estilo de trabalho. O importante é que seja em um papel bonito, e por favor, não use um AP 53 g da vida, aí já é coisa de amador.

Não imprima em folhas que mancham ou sujem facilmente, além de sempre buscar imprimir os trabalhos em uma boa gráfica, não pega bem chegar com um papel mal impresso.

Tem dúvidas de qual papel usar? Sem problema, compartilho esta lista com vários tipos de papéis para ajudar. Mas fique ligado, nem todos tipos de papéis descritos servem para o portfólio, é apenas uma ajudinha extra da minha parte.

03. Quantos jobs colocar?

Depende. Sim, é algo que varia, mas eu recomendaria de 10 à 12 jobs. Afinal, vamos pensar no seguinte, o responsável não está lá para ver uma revista sua com 123 páginas, assim como não será louco de contratar alguém com apenas um único trabalhinho na pasta.

Você deve procurar selecionar suas melhores peças para anexar ao seu portfólio físico. Não tem tantas peças para colocar? Então é hora de se virar, caro coleguinha. Invente peças fictícias, o importante é mostrar que você tem futuro.

Por último, mas não menos importante, coloque seu melhor trabalho na frente e o segundo melhor job no final da pasta. Faça os olhinhos do entrevistador brilharem ao abrir e fechar sua pasta. Entre a primeira e a última peça eu recomendo que tenha bons jobs também, ou tudo vai por água abaixo. Impacte no começo, seja bom no meio, e termine dando espetáculo.

04. O mais importante

O seu trabalho, sua habilidade e vontade de aprender. Nada supera estes itens, nem mesmo uma linda pasta. O conteúdo deve ser impecável, suas habilidades personificadas ali.

Eu sei que estamos em tempos moderninhos e as vezes nem pasta as agências pedem mais, pois está tudo no Behance ou site. Mas estas dicas são para pessoas que ainda amam ver seus trabalhos impressos, ter a sensação de poder tocar e sentir o cheirinho de tinta.

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Agora é só arrasar na entrevista, e claro, o emprego é seu. Parece fácil de se falar e difícil na prática, mas bons profissionais correm atrás e dão o seu melhor.

Ah, aproveita e coloca nos comentários o seu portfólio, estou pensando em fazer uma “propaganda” dos melhores jobs aqui no DC. A ideia está em aberto e logo darei mais informações.

Um grande abraço e até a próxima!

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