Design Movimento #feito no Brasil

Movimento #feito no Brasil

Por Larissa Almada

A maioria dos estudos à respeito da cadeia produtiva de moda brasileira, apontam para a grave situação que o setor têxtil está passando diante dos altos impostos praticados no Brasil e do baixo preço dos produtos chineses, que agora de fato, invadem o país. Tecelagens, confecções, marcas de varejo e atacado, estão literalmente quebrando uma vez que não conseguem competir com a concorrência externa.

Assim, a consultora de moda Renata Abranchs junto com a Rhodia, empresa conhecida por produzir fios tecnológicos, lançaram o movimento Feito no Brasil, tendo figuras importantes do cenário têxtil apoiando a ideia; como Roberto Davidowicz, presidente da Associação Brasileira dos Estilistas (Abest); Fernando Pimentel; presidente da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (ABIT); Rony Meisler, proprietário da Reserva;  e o estilista Ronaldo Fraga.

Renato Boaventura ( diretor da Rhodia Fibras),  Mayra Montel (Mkt Rhodia), Renata Abranchs (consultora), Rony Meisler  (Reserva), Fernando Pimentel (Abit), Ronaldo Fraga (estilista)  e Roberto Dawidowicz (UMA e Abest)

Renato Boaventura ( diretor da Rhodia Fibras), Mayra Montel (Mkt Rhodia), Renata Abranchs (consultora), Rony Meisler (Reserva), Fernando Pimentel (Abit), Ronaldo Fraga (estilista) e Roberto Dawidowicz (UMA e Abest)

Uma das materializações do movimento é o uso de um tag escrito “#feito no Brasil” nas peças produzidas inteiramente no Brasil dentro de suas coleções. Dessa forma os consumidores saberão quais peças são genuínas do país e poderão optar por comprá-las ao se conscientizarem da importância da produção local, tornando mais fácil a identificação e consumo desses produtos. A logo do movimento pode ser baixada no site Feito no Brasil, e como é um movimento que todos podem participar, terá uma fiscalização para garantir que quem recebe o selo é de fato 100% brasileiro – ou ao menos 99%.

Tag  #feito no Brasil

Tag #feito no Brasil

Renata Abranchs em entrevista para O Globo/Ela demonstra que o movimento também pode ser aderido por cada pessoa, diariamente ao compor o próprio visual, ao afirmar que “Fizemos uma brincadeira […] perguntamos às pessoas quantas peças de roupas nacionais estavam usando naquele momento. A moda brasileira foi minoria. Então, combinamos de tentar fazer um 7×1, desta vez com sete a favor do Brasil no look. Não é para ser xiita, mas é para fazer as pessoas ao menos terem isso em mente. Essa ação de ativar o localismo já existe, é superforte na gastronomia”.

Vamos brincar de 7×1 à favor do Brasil?! O design nacional agradece.

Fonte: Abit; O Globo/Ela; Guia Jeanswear.

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