Freela e Startup O DESIGNER E O BUG DO PRAZO

O DESIGNER E O BUG DO PRAZO

Por Eric Frantto

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Alguns dos mitos mais comuns envolvendo a área de Comunicação é o fato de que o designer sempre falha na hora de entregar os jobs ao cliente. O prazo, reza a lenda, é um dos grandes desafios do designer.
O cara ou mesmo a guria manda muito bem na hora de desenhar o projeto e lançar mão de sua potencialidade ao criar o conceito ideal para a peça solicitada. É ótimo em “linkar” referências, agrega valor ao seu design com uma apresentação bem elaborada e fina. O bug na matriz é o tal do prazo.

Bom, como indica o título desse artigo, isso é um mito. Na verdade, sim, pode até ser algo recorrente, mas não deveria ser. O designer vocacional, nato, trabalha entendendo o design como desenho, planejamento, projeto, análise e sobretudo, compromisso com o resultado. E a isso, leia-se intrinsecamente o PRAZO de entrega. Portanto, é essencial que se tenha em mente esse fator, a fim de que se fidelize a credibilidade do designer.

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Algumas medidas podem ajudar muito na hora de estabelecer um cronograma de trabalho onde o prazo seja contemplado de forma aplicável para ambas as partes. Vamos escolher aqui ao menos 3 estágios desse cronograma, a fim de otimizar essa organização: Coleta de dados, Produção, Revisão. Montar a ideia de prazo seguindo esses passos, facilita o compromisso com a entrega do job.

Na Coleta de Dados, além da captação de dados em relação ao projeto, acontece também o brainstorm semiótico, onde toda ideia é iniciada e qualquer informação necessária é coletada a fim de se estimar, ao menos por meio de uma média, o tempo a ser empregado também na concepção e/ou produção do processo. Quando criado nos Estados Unidos, pelo publicitário Alex Osborn, o brainstorm leva o criativo às ideias inovadoras e até mesmo inusitadas, mas o legal da história é que começa a dar um norte para o projeto.

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No processo de Produção, mensure quanto tempo precisará para a conclusão desse processo (levando em conta sua disposição criativa e possíveis interrupções temporais esperadas e inesperadas), tendo em vista que aqui ocorre o Job propriamente dito, tomando assim, geralmente, a maior parte de tempo do processo que envolve todo o job. Os rascunhos, insumos, programas e apps a serem utilizados, tipografia, vetorização, testes, finalização de arquivos, como o render, por exemplo, são algumas das questões a serem levadas em consideração nessa etapa, com o foco de pensar na quantidade de tempo para a aplicação desta.

Na Revisão, a etapa que oficializa o job, preparando-o para a entrega, o tempo também deve ser levado em conta, embira seja razoavelmente menor que no processo de produção. No entanto, é um momento de suma importância dentro desse processo criativo envolvendo o projeto. É nessa fase que tudo o que foi criado deve ser revisado e concluído para a entrega ao cliente. Pensar na questão temporal dessa etapa leva o designer a concluir que a revisão é tão necessária quanto a coleta de informação.

Após mensurar o tempo para essas três etapas essenciais do processo criativo, leva a conclusão de que, tendo em mente as interrupções e intervenções inesperadas, o profissional criativo conseguirá ao menos ter uma média de tempo necessário para se estabelecer seu prazo de entrega.
Uma dica bônus ou truque que se pode aplicar a favor do designer é oferecer um prazo maior ao cliente. Após mensurar quanto tempo será necessário, em média, para o processo criativo total, o prestador do serviço (designer) pode acrescer algum tempo sobre este.

Assim, digamos que um determinado job será finalizado em 10 dias. O designer pode estabelecer um prazo de 12 ou 15 dias, para a entrega/aprovação ou apresentação do job.
E agora vem o mais legal de tudo, que pode dar uma grande credibilidade ao profissional. Se o prazo de entrega cedido foi estabelecido em 15 dias, por exemplo, o designer pode estabelecer uma meta pessoal de entregar em 10 dias, tendo uma folga louvável de 5 dias.Imagem-post---3

Na verdade, fazendo isso, quem mais ganha é o prestador do serviço. Isso pode, inclusive, ampliar seu posicionamento na área, rendendo bons elogios por um bom projeto, pela qualidade do serviço prestado, agregado à obrigação e compromisso com que tratou de sua logística.
Designers, avante! Vamos derrubar mais um mito! Que a força – e o prazo certo – esteja com vocês! Yeah!

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