Durante o século 20 e 21 passamos — e ainda estamos passando — por diversos avanços tecnológicos que podem ser percebidos por nós, designers gráfico e de produto, através de lançamentos de novos carros, utensílios domésticos e, ultimamente, em formatos “inovadores” de empresas de qualquer ramo. Uma similaridade entre todas essas coisas é que muitos anunciam o tal do “novo conceito”, que é o principal foco desse post.
Primeiramente faço para vocês a seguinte pergunta: O que, para você é um “novo conceito”?
Meu ponto de vista quanto a isto é que poucas destas coisas, além de serem inovadoras, oferecem de fato um novo conceito. Dado que, tal termo se dá quando há uma ”extrapolação” do conceito de inovação, passando a ser algo que realmente nunca foi visto — ou pelo menos não tão aprofundado anteriormente.
Para exemplificar o que é um ”novo conceito”, vou citar alguns objetos criados por Leonardo Da Vinci:
Tais objetos citados acima foram de fato, novos conceitos. Desta vez, o termo foi utilizado sem as aspas pois teve uma visão bem à frente do tempo em que Da Vinci ainda era vivo e que hoje passam apenas por adaptações e aperfeiçoamentos.
Para obter um novo conceito de verdade é necessário muito mais que criatividade: é necessário ter visão. Sim! pensar a frente. Não só dar um novo significado às coisas já criadas, mas criar ‘coisas” que daqui a décadas ou séculos ainda sejam consideradas geniais.
Criatividade < Visão
Criatividade está para inovar como visão está para criar novos conceitos.
Este foi meu primeiro post aqui no blog do Design Culture. Deixem nos comentários o que para você é um ‘novo conceito’.