Todo criativo sabe da importância de ter um bom portfólio na hora de buscar novas oportunidades, pois é dali que os interessados em contratar os seus serviços vão julgar a qualidade do seu trabalho e ver se ele se encaixa para o que ele precisa.
Mas será que só os designers ou publicitários precisam ter portfólios?
No universo da sétima arte essa prática também é bem comum, os diretores e atores precisam mostrar um histórico de trabalhos para os estúdios antes de qualquer teste ou conversas sobre um determinado projeto.
Vários diretores, como o já consagrado Steven Spielberg, que antes do seu grande sucesso Tubarão de 1975, teve que apresentar seus projetos anteriores para conseguir abertura com o estúdio e realizar esse grande filme.
O diretor Robert Zemeckis antes de emplacar a sua obra-prima De Volta Para O Futuro de 1985 também teve que provar seu valor realizando o filme Tudo por uma Esmeralda no ano anterior, só depois disso os estúdios começaram a dar atenção para ele.
No mercado da animação isso também acontece, porém um projeto pode possuir vários animadores, então cada um deles pegam as cenas que eles trabalharam e montam um único vídeo, podendo ter cenas de vários projetos diferentes, essa peça é nomeada de Reel.
O ícone da animação Eric Goldberg, que trabalhou em projetos como Aladdin de 1992 e Hércules de 1997 possui um Reel bem divertido mostrando um pouco do seu trabalho.
Claro que embora seja próximo do conceito dos portfólios convencionais, eles possuem um contexto, onde tem o apoio de um roteiro muito bem trabalhado por trás de suas obras.
Por esse motivo é importante que quando nós formos montar um histórico dos nossos trabalhos, que a gente conte uma história e não só coloque as peças gráficas em exposição, já que a avaliação vai ser feita também sobre o caminho que você percorreu e não apenas o fim.