Fotolia O que faz um Logotipo ser bom?

O que faz um Logotipo ser bom?

Por Marcos Torres

Fala criativos!

Vamos falar um pouco mais hoje sobre o que acreditamos serem características imprescindíveis na criação de um logotipo de sucesso, observamos esses princípios através do estudo de cases de sucesso que comprovam as características que iremos apresentar a seguir. Sabemos que, tanto para quem está iniciando na área do Design como para profissionais mais experientes, a dificuldade de se conseguir fazer um bom logotipo é constante, porém ao transformar isso mais em um check list irá facilitar o seu processo criativo ao longo de um projeto de identidade visual.

SIMPLICIDADE

Você pode ter grandes habilidades de ilustração, mas de nada adianta criar um logotipo extremamente detalhado quando ele não será sempre aplicado na mesma escala e/ou nem fica claro do que se trata o negócio da marca, sendo apenas meramente decorativo. Simplicidade não significa pobreza de detalhe, significa pensar de maneira inteligente um apresentação que consiga ser de fácil leitura e acessibilidade a primeira vista por todos. Se não fica claro o que é e do que se trata, é por que a simplificação não está bem feita. Muito comum vermos marcas se adequarem a esse princípio ao longo dos anos, tendo versões anteriores de sua marca muito mais rebuscadas e com detalhes desnecessários que estão muitas vezes relacionados aos modismos de cada década, como o famosos exemplo da Apple:

APLICABILIDADE

Olhando o stand de loja abaixo, você saberia me dizer de qual marca se trata?

Você provavelmente disse Adidas, nesse exemplo fica claro o quanto essa marca pensa na sua aplicabilidade, não só de seu logo principal, mas da sua identidade visual como um todo. Seu logotipo de ser funcional, suas aplicações devem ser o mais ilimitadas possíveis,  desde de escalonar ele para tamanhos minúsculos até colocá-lo nas mais diversas aplicações de cores, sua leitura deve se manter impecável. Uma boa marca jamais deve ter limitações quanto ao seu uso, caso contrário ela deixa de ser uma marca e passa apenas a ser um elemento ilustrativo.

PROPÓSITO

Independentemente do negócio que você pretende representar através do logotipo, sempre há uma maneira de apresentá-lo de uma maneira simples e direta, por mais específico que seja o seu negócio.

Um ótimo exemplo é o da WWF, uma organização de proteção aos animais em extinção, um negócio que, a primeira vista, não parece ser algo tão simples de representar com um logotipo. Como sabemos existem diversas espécies que estão nessa categoria, porém a escolha certeira do animal Panda está associada ao fato de que não só ele se enquadra em uma dessas espécimes, mas a sua representação consegue ser simplificada em duas cores apenas, o que gera uma leitura e aplicabilidade muito grande.

Lembre-se sempre de alinhar o propósito com o visual da marca, isso não significa que você precisa ir para o lugar comum, porém é necessário haver uma associação bem pensada.

MEMORABILIDADE 

Falando em lugar comum, quantas marcas de um mesmo segmento você consegue lembrar de cabeça? Existem muitas, mas poucas são as que conseguem gerar uma identidade visual tão forte a ponto de nós fazer lembrar delas apenas por duas cores e grafismo. Apenas com esses elementos, você sabe dizer qual é a marca abaixo?

Coca-Cola, foi obviamente a sua primeira opção, o que demonstra de fato o  quanto essa marca está enraizada em nossa memória visual. Criar um logotipo marcante está claramente associado a tentar gerar um visual que seja mais marcante que as demais marcas do segmento, isso pode ser explorado através de cores, temática, formas e outros recursos gráficos que ainda não foram explorados para assim criar uma marca única.

ATEMPORALIDADE

Bons logotipos não precisam de grandes redesigns ao longo dos anos, se você conseguiu seguir os outros 4 princípios acima, são grandes as chances que você tenha criado um logotipo atemporal. Um ótimo exemplo é o da Nike, após ter trocado o nome da empresa, foram poucas modificações até se chegar ao design atual da marca.

Um logotipo pode vir a ficar obsoleto e desatualizado quando nos utilizamos de tendências para gerar uma maior identificação do público, como é o caso da Apple que por mais de um versão utilizou modismos do design como gradientes e glossy em sua marca. Aqui gostaria de abrir um parênteses nesse princípio, visto que algumas marcas precisam ter essa preocupação para aparentar ser joviais, assim mudar constantemente o design da marca passa virar uma estratégia de marketing. É claro, veja se isso está de acordo com a marca que você está criando, caso contrário, foque em fazer uma marca atemporal.

Existem diversas outras dicas que poderíamos passar em relação a criação de marcas, mas acreditamos que as 5 fundamentais sejam essas. Deixe seu comentário se você gostaria de complementar algumas delas ou acha que ficou faltando alguma dica essencial, nos vemos no próximo post.

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