Se você lida frequentemente com fontes já viu pelo menos dois desses termos… Mas que danado são fontes TrueType, OpenType e Postscript?
As fontes TrueType são mais comuns, sendo a maioria das fontes gratuitas ou mais baratas. Foram criadas nos anos 80 pela Apple e posteriormente implementadas no windows 3.1 pela microsoft. Podem ter seu fator de escala definido para qualquer tamanho, são legíveis em vários tamanhos e é possível envia-las para qualquer dispositivo de saída. São recomendadas quando é preciso uma fonte leve, mas que imprima bem e tenha uma boa qualidade em monitores; sua extensão é “.ttf”.
O formato OpenType foi desenvolvido pela microsoft em 1994 baseado no TrueType. Primeiramente foi chamado de TrueType Open, nome este que foi alterado para o atual após a entrada da Adobeno projeto, incorporando tecnologias próprias do PostScript Type 1. O OpenType tem as mesmas características de seu antecessor e mais algumas vantagens; ele pode incorporar uma extensão maior do conjunto de caracteres, dá suporte a várias linguagens num só arquivo e possibilita tratamentos tipográficos complexos de algumas linguagens, como ligaduras entre caracteres. É recomendado quando é necessário abranger um certo idioma e uma tipografia mais detalhada; sua extensão é “.otf”.
As chamadas PostScript foram as primeiras a surgir pelas mãos da Adobe. Com o intuito de serem usadas para imprimir documentos complexos em impressoras digitais, atualmente são suportadas por quase todas as impressoras laser, tendo uma ótima qualidade e sendo bem harmoniosas. São recomendadas para impressões de alta qualidade, como revistas e publicações. As fontes PostScript para windows são formadas por 4 arquivos com as seguintes extensões: “.afm”, “.pfb”, “.pfm” e “.inf”.