Obsolescência – Quanto tempo vai durar?

Oi pessoal! Que tal hoje descobrir um pouco sobre o significado e a maneira como a obsolescência molda as nossas vidas e muitas vezes nem nos damos conta. :/ Vamos ao significado dado pelas enciclopédias: “Obsolescência é a condição que ocorre a um produto ou serviço que deixa de ser útil, mesmo estando em perfeito estado de funcionamento, devido ao surgimento de um produto tecnologicamente mais avançado.” Ok! Obsolência então é toda tecnologia que “cai de moda”. Sim uma delas ressalta exatamente isso o que vem para substituir o que já não serve. O design da maioria dos produtos de consumo, inclui um tempo de vida médio esperado permeando todas as fases de desenvolvimento. Assim, deve ser decidido no início do design de um produto complexo: quanto tempo será ele projetado para durar, para que cada componente possa ser feito para essas especificações.    Para ter uma noção nos Estados Unidos, país que é considerado modelo para os padrões de consumo ocidentais, apenas 1% dos produtos consumidos continuam sendo utilizados após seis meses da sua compra.

Vamos aos tipos de Obsolência:

1- Obsolescência técnica ou funcional

Ocorre com a chegada de um novo produto ou tecnologia (quando os CDs substituíram os discos de vinil, por exemplo), quando o produto se torna inútil devido a mudanças em outros produtos no qual ele era utilizado (ex: fichas telefônicas), quando o valor do concerto supera a relação custo/benefício e quando partes essenciais não estão mais disponíveis para a fabricação de um item.

2- Obsolescência programada

Trata-se de uma estratégia na qual o desenvolvimento de um produto já prevê o fim da sua vida útil, seja pelo desgaste programado de suas peças ou pela evolução tecnológica que torna obrigatória a compra de um modelo atualizado.

Em resumo “A obsolescência programada reduz a durabilidade de produtos para estimular o consumo e movimentar a industria.”

3- Obsolescência percebida ou perceptiva

Trata-se da redução da vida útil de produtos que ainda são funcionais e úteis através do lançamento de novos modelos com aparência mais atual e agradável, além de pequenas mudanças funcionais.

      Vejamos esses exemplos, esses tratam-se de obsolescência planejada:   O economista Bernard London foi o primeiro a teorizar sobre a prática. Em 1932, publicou o livro The New Prosperity. O primeiro capítulo deixa claro: “Acabando com a depressão através da obsolescência programada”. Ele sugere que, se as pessoas continuassem comprando, a indústria continuaria crescendo e todos teriam emprego. Em teoria, diz Cosima, não há nada de errado na obsolescência programada. “Nós não queremos um computador com 20 anos de idade”, exemplifica. “Mas a vida útil dos produtos está se tornando mais curta e não dá para atualizar nada sem jogar o objeto inteiro no lixo”, diz a cineasta. A obsolescência programada sempre faz sentido enquanto você pensa em como manter o crescimento da indústria e a criação de empregos a curto prazo”, diz Cosima. “O problema é a longo prazo. Estamos usando nossos recursos naturais e criando montanhas de lixo. A obsolescência programada funcionou bem no passado, mas estamos começando a ver as consequências. É um sistema que não pode ser usado para sempre.     Fontes: IIIIIIIVV,VI

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