Fala criativos! Hoje lhes trago essa ótima entrevista com o um ótimo ilustrador 3D, Jonfer Maia. Personagens carismáticos conseguem ganhar vida nas mãos desse talentoso ilustrador, sendo hoje um dos destaques do cenário nacional de 3D.
Você pode encontrar o Jonfer Maia e sua arte nos seguintes links:
1- Antes de tudo gostaria de agradecer nos permitir ter a honra de entrevistá-lo, nos conte mais de como começou o seu interesse por arte 3D?
Primeiramente muito obrigado pelo convite, é uma honra pra mim!
Bom, meu interesse por 3D acredito que venha desde criança quando eu brincava de Lego, “Super massa” e coisas do tipo. Quando fui ficando mais velho, comecei a me interessar bastante por histórias em quadrinho, videogames, filmes de ficção cientifica e sempre fui curioso de como tudo aquilo era feito. Acredito que ja éra algo que sempre quis mas demorei um pouco pra começar a estudar a fundo.
2- Nos fale mais quais são suas referências, mentores e pessoas que o inspiram ao longo desses anos?
Assim que comecei a estudar 3D tive a sorte de conhecer os irmãos Ben e Chris Tate lá do Canada, eles eram Co-editors do Cgtuts.com na época e foi com os tutoriais deles que a coisa tomou rumo. Sempre tive ajuda dos meus amigos Claudio Escobar e Marcio Hukuda ali no meu primeiro e segundo ano de estudos, eu ficava atormentando eles com perguntas toda hora no Orkut na época hahaha. São tantos nomes a ser citados que acaba ficando difícil falar de cada um, mas hoje em dia tenho como mentores e inspirações na computação gráfica caras como Ian Joyner, Vitaly Bulgarov, Michael Defeo, Scott Eaton, Rafael Grassetti, Rafael Souza, Adam Skutt, Jesse Sandifer e muitos outros.
3- Como funciona o seu processo criativo na criação de uma arte?
O processo criativo pode variar muito de projeto para projeto, geralmente eu recebo um conceito 2D e começo a modelagem 3D a partir daí. Quando o trabalho é pessoal eu tenho a liberdade de fazer sketches 2D e 3D do jeito que eu quero, tomar várias decisões durante o processo. Começa com um conceito 2D ou uma ideia, depois vem a modelagem 3D ou escultura digital, retopologia, abertura de UV’s, texturização e todo o resto de look development.
4- Nos fale um pouco da sua rotina, como é um dia na vida de Jonfer Maia?
Trabalho atualmente em tempo integral na produtora de filmes “Fantastica Filmes e Post” aqui de Curitiba, faço academia (musculação) na hora do almoço , volto para o trabalho até o fim do expediente. Chegando em casa estudo ou trabalho até umas 23:30 e vou dormir haha, nos finais de semana costumo ir ao parque andar de bike, saio com minha namorada, vou ao cinema e jogo no meu PC, nada demais hahah.
5- Qual você considera o ponto mais positivo e o ponto mais negativo da profissão?
O ponto mais positivo é que eu faço aquilo que amo e o negativo é que as vezes é muito cansativo e estressante como em qualquer outra profissão acredito eu.
6- Qual você considera seu melhor trabalho até o momento e porque?
O melhor é o “Jack Pumpkinhead” porque ele é o mais expressivo pra mim e foi onde eu me inspirei mais e consegui mais destaque como artista 3D.
7- Agora um rápido bate-bola:
Um filme: The Shawshank Redemption
Uma música: Less than jake -does the lion city still roar
Um lugar: California
Uma cor: Preto
Uma comida: Frutos do mar
Um jogo: Fallout 3
Uma pessoa: Keanu Reeves
8- Nos conte mais sobre seus hobbies, quando você não está trabalhando, o que gosta de fazer?
Ando de bike, skate, faço musculação, saio com minha namorada, gosto de ir ao cinema, jogar no meu PC, viajar, me tatuar e de vez em quando tomar aquele cervejinha (risos).
9- Como você enxerga a área de 3D no Brasil hoje e sua previsão para os próximos 5 anos?
O 3D no Brasil ainda é uma área que está crescendo mas acredito que muita coisa boa está por vir nos próximos anos.
10- Para finalizar, você tem alguma lição que aprendeu ao longo desses anos que gostaria de compartilhar com nossos leitores?
Uma lição que aprendi é que se você tem um sonho, vá atras e nunca deixe ninguém dizer que você é ou não capaz de fazer algo. Quem decide isso é você mesmo, aprendi a não ter medo de errar e se eu não estiver errando talvez é porque eu não esteja aprendendo.