Nada melhor que voltar do feriadão com a série proibidões. E para acompanhar o clima carnavalesco, o que acham de uma campanha bem polêmica?
Apesar das festividades, nem tudo são flores, confetes e serpentinas no meio publicitário. O CONAR está de olho, e em 2003 foi a vez da Coca-Cola receber nota zero pelo comercial do refrigerante Kuat. Assistam agora o tão falado vídeo.
Kuat carnaval
[youtube https://www.youtube.com/watch?v=hEXtgrI0x8M]
O caso:
Como eu imagino que foi a reunião para fechar a campanha: O cliente diz: “Quem sabe um vídeo alegre, em que várias pessoas curtem o carnaval bebendo tranquilamente seu Kuat?” Depois da reunião e a ilustre frase citada, o cliente aprova o comercial e está tudo ok, certo? Afinal, o que poderia dar errado em um comercial de refrigerante? Mas… calma lá, como assim meu jovem? Pegação, beijos calientes e carícias pra lá de sensuais? Pois foi exatamente isso que a agência DPZ apresentou no vídeo de divulgação do refrigerante Kuat no carnaval de 2003. Saindo um pouco do que estamos acostumados a ver para este tipo de produto, a agência conseguiu inovar, porém não conseguiu a aprovação do público mais conservador.
Vários jovens de boa aparência aparecem se pegando, curtindo o carnaval e bebendo Kuat. No meio disso tudo, uma tarja preta surge “censurando” as cenas mais quentes, talvez tentando amenizar o impacto, ou quem sabe, era apenas uma estratégia visual para passar a mensagem desejada, o que eu acho mais viável de se acreditar. Enfim, um apelo bastante sensual e chamativo para divulgar a marca de refrigerante.
Rapidamente os consumidores denunciaram a propaganda, alegando que o conteúdo presente no vídeo feria a moral, e para piorar, o vídeo estava veiculando em horário nobre. A defesa do anunciante tentou alegar que era apenas um comercial no “espírito de carnaval”, e alegaram ainda que a sensualidade nada mais era do que parte desta grande festa brasileira. Apesar de tudo, não houve escapatória. Por maioria de votos o comercial foi suspenso.
Não achei a ideia tão extraordinária em si. Faltou algo na minha opinião, além de um apelo sexual meio desnecessário. O lado divertido poderia ter sido melhor explorado sem ter causado este grande buzz negativo por parte dos consumidores. Afinal, pensem bem no produto e no seu público alvo, acho que faltou “harmonia” entre eles.
Como sempre, existem os dois lados da história, duas opiniões e dois julgamentos diferentes.
E você, acha que a proibição foi desnecessária, ou o comercial realmente passou dos limites? Seria viável para uma divulgação de refrigerante cenas tão quentes? Deixe seu comentário e nos diga o que achou de tudo isso.
E semana que vem tem mais dos proibidões da publicidade. Aguarde!