O filme Rei Arthur: A Lenda da Espada, sem dúvidas é uma mega produção que em um primeiro momento nos traz uma leve nostalgia ao lembrar das histórias que líamos ou assistíamos enquanto crianças, mais clássicas, longos roteiros e de certa forma românticas, mas, ao conferir as primeiras cenas do remake, para ser mais exato a primeira cena, percebemos que vai muito além, é de fato um novo filme, uma nova proposta, um olhar diferenciado para a clássica história de um herói salvador de uma nação.
No filme, conhecemos a história do Arthur, um pequeno príncipe que viu as trágicas mortes dos pais movido pela ganância do tio e o uso de bruxaria, e a partir de sua fuga, acompanhamos seu crescimento, passando de uma criança do reino a um garoto indefeso sendo criado por prostitutas em um bordel, cercado por violências, mas, o longa dirigido por Guy Ritchie vai além e mostra o nascimento de um rei que irá defender a Inglaterra (Grã-bretanha) livrando de inimigos e o maior de todos, seu tio.
Em um primeiro momento, podemos até fazer uma análise da personalidade do “Rei Arthur”, um rapaz que ganhava de modo ilícito, era o chefe da casa das “tramoias”, não foi fácil convencer o jovem rapaz que até então não sabia de seu sangue real, a lutar pelo povo e vingar-se dos inimigos, tudo após retirar uma espada de uma rocha.
O filme se passa em uma era medieval com direito a bruxas e magos tantos do bem quanto os que invocam as forças do mal, castelos oponentes, vikings e comércio marítimo. Analisando as imagens do longa e sua composição, a fotografia e os efeitos são sem dúvidas, o fator de maior atração que envolve uma história renovada, mas, com um intenso uso de efeitos visuais marcantes e de 3D, que a propósito para mim, não há algum defeito, fiquei impressionado com a qualidade do render e modelagem de cada personagem, inclusive recomendo que assistam na versão 3D e suas variantes.
O filme conta ainda com uma passagem de câmeras lentas e aceleradas que nos dá uma perspectiva bem próxima dos personagens, em alguns momento nos dá a impressão de sermos personagens da trama, ao lado dos atores em suas cenas de ação e lutas. Sim, sem dúvidas, existe uma intensa atração do olhar desde o uso do slow motion, áudios eletrizantes que em uma boa sala de cinema serão facilmente percebidos e o apelo visual é sem dúvidas, o que vai fazer você desejar assistir novamente o filme.
No exterior houve uma busca ao filme inferior ao esperado, possivelmente por não relatar tão a fundo o fator cultural-histórico do personagem aclamado, porém seu toque renovado devido a produção e trabalho em cada detalhe de imagem vale passar cada minuto com os olhos fixos na tela, se envolvendo em cada detalhe da narrativa e se sentindo participante da história.
https://www.youtube.com/watch?v=p4anqfHojjU