Somos todos uma marca

Olá, queridos amigos.

Ha cerca de um mês eu não aparecia por aqui. Mas, como o bom filho à casa torna, volto com a missão de continuar, junto da equipe do Design Culture, a levar informações do mundo do design e da comunicação para vocês, leitores.

E já que somos todos uma marca. Hoje vou falar de um dos meus assuntos preferidos: o Futebol, apresentar a nova marca de um dos melhores atletas desta modalidade e, fazer com que você entenda a importância de uma marca pessoal.

Mesmo o futebol, onde o giro de dinheiro é enorme, requer paixão para ser praticado por seus profissionais. Assim é conosco, designers, fotógrafos, publicitários, etc. Ou você não coloca paixão no que faz?? Sinto, mas se você não pratica a sua profissão com um propósito, não terá paixão pelo que faz, e sua marca não vai prosperar.

Por vezes, achamos que jogadores são mercenários ou que ganham para se divertir. Mas nunca paramos pra pensar que, até chegar em um clube grande e desfrutar de um enorme sensacional salário (e apenas um baixíssimo percentual dos jogadores de futebol está em um clube grande ganhando bem), eles ralaram desde muito meninos longe da família, em outros estados, recebendo ajudas de custo por vezes menores que aquela bolsa do estágio de profissões da comunicação, não é?

E o que os fez chegar onde estão? A paixão. A mesma que fez você acordar cedo pra fazer um estágio nos turnos da manhã e da tarde e ainda estudar à noite, não é verdade?

Pois bem. A mesma paixão que nos faz criar marcas pessoais, buscar um diferencial, vender nossos serviços e querer ficar marcado no mundo como um ser que, através do nosso trabalho fez o bem e mudou o sonho, o negócio e a vida de uma ou mais pessoas, é a mesma paixão do jogador de futebol que quer dar uma vida melhor pra família dele e fazer uma nação de torcedores felizes. Dinheiro?? É sim bom, e nós trabalhamos para obtê-lo. Mas se exercermos nossa profissão apenas por ele, não seremos felizes.

E, tudo isso para dizer que, mesmo quando se trabalha em equipe, a individualidade é necessária. Chega um momento onde “cansamos” de ser mais um e queremos tornar visual o nosso esforço, e por isso apostamos em marcas. Seja um profissional da saúde, um professor, um dançarino. Qualquer profissional em determinado momento sente a vontade de mostrar sua marca ao mundo, independente se ele é autônomo ou empregado.

Agora, imaginem um goleiro, onde só lembramos dele na hora que a bola tá quase entrando no gol do nosso time. Pois é aí que Iker Casillas – goleiro do Real Madrid -, nascido em 1981 e convocado para a seleção principal da Espanha com apenas 20 anos. Mesmo já sendo um fenômeno, jogando em um dos clubes mais importantes do mundo, Casillas sentiu a necessidade de ter seu nome representado de forma tangível, em uma identidade. É assim com você também? É assim com outras pessoas que você conhece? Você, designer, comunicador, etc, ajude alguém e proponha um projeto de marca para ela. Será legal.

Espero ter conseguido tocar você, querido leitor em algo, e que minhas analogias tenham sido úteis para mostra a você que todos somos uma marca. E que devemos investir em uma para, além de nos identificar, inspirar as pessoas ao nosso redor.

E, segue a identidade do Casillas, que carrega o número 1 e letra K, que juntos formam as iniciais IK, de Iker. Emoldurando as iniciais, um escudo que protege e dá segurança debaixo das traves.

Limpa, icônica, simples, direta e discreta como um bom goleiro. E goleiro que se preza, não precisa aparecer demais.